Diário do Estado abre processo contra guarda municipal suspeito de compartilhar
imagens de exploração sexual infantil
Guarda municipal foi preso em flagrante em 15 de maio durante a operação Flor de
Maio, que apreendeu dispositivos eletrônicos e objetos de suspeitos de
compartilhar material de exploração sexual infantil.
A Operação Flor de Maio foi determinada para colher provas contra os suspeitos,
que são alvo de uma investigação do Ministério Público de Minas
Gerais (MPMG).
A Corregedoria da Guarda Civil Municipal de Belo Horizonte abriu processo
administrativo contra um guarda municipal preso em flagrante suspeito de
armazenar e compartilhar material de exploração sexual de crianças e
adolescentes na internet.
A publicação saiu no Diário Oficial do Município, nesta terça-feira (20).
Segundo o texto da decisão, a apuração será feita em até 60 dias e pode implicar
em penalidades disciplinares.
Ainda segundo a determinação, se comprovados, os fatos podem infringir regras
dos princípios da Administração Pública e da dignidade da pessoa humana.
O suspeito está preso desde o dia da operação e afastado das funções.
A prisão do agente ocorreu em 15 de maio durante a operação Flor de Maio. Outros dois homens foram presos na mesma ação,
que cumpriu mandados de busca e apreensão em Belo Horizonte e na Região
Metropolitana — em Contagem e Ribeirão das Neves.
A ação foi determinada pelo Ministério Público de Minas Gerais, em conjunto com a Polícia Civil e Polícia Militar de Minas Gerais e Guarda Civil Municipal de Belo Horizonte.
O objetivo da operação era apreender dispositivos eletrônicos e objetos dos suspeitos para servirem como provas para a investigação realizada pelo Grupo de Atuação Especial aos Crimes Cibernéticos (Gaeciber), do MPMG.
Operação Flor de Maio combate a exploração sexual infantojuvenil.