Guarda Municipal tem pescoço cortado por linha chilena em São Gonçalo: motociclista dirige 4 km até hospital. Aprenda sobre os perigos desses materiais proibidos!

Guarda Municipal tem pescoço cortado por linha chilena em São Gonçalo;
motociclista conseguiu dirigir por 4 km até hospital

Um guarda municipal foi atingido por uma linha chilena no pescoço enquanto passava pela BR-101, próximo ao Shopping São Gonçalo. Paulo Vitor Darbelly, de 31 anos, foi socorrido e já recebeu alta do hospital. Linhas chilenas são fios de pipa altamente cortantes, mais do que com cerol, e são proibidas por lei.

Na hora do acidente, mesmo ferido, Paulo Vitor conseguiu dirigir por 4 km, até chegar ao pronto socorro mais próximo, onde foi atendido. “Eu poderia hoje estar dando outra notícia e não a do meu marido aqui comigo. Então que fique de apelo aqui para todo mundo para não usar essa linha, porque hoje, graças a Deus, ele está bem. Mas poderia ser uma notícia bem pior. Não usem linha chilena, não usem cerol. Isso é muito perigoso”, contou Liliane Souzella, esposa de Paulo.

São Gonçalo está entre os três municípios que mais registraram acidentes provocados com linha chilena em 2024. Entre os meses de janeiro e novembro a cidade tem 23 casos. Em todo o RJ, são 500 ocorrências, de acordo com o programa Linha Verde. O uso, a venda e o transporte de linha chilena, que é feita com vidro moído, e cerol é crime. As multas podem chegar até R$ 5 mil, e a pena pode ser de 3 meses a 1 ano de prisão.

Motociclista estava a caminho do trabalho na BR-101 quando foi ferido. Vítima dirigiu até o pronto socorro mais próximo e conseguiu atendimento médico.

Paulo Vitor Darbelly, guarda municipal de 31 anos, foi atingido por uma linha chilena enquanto passava pela BR-101, nas proximidades do Shopping São Gonçalo. Apesar do susto, ele conseguiu dirigir por 4 km até o hospital mais próximo, onde recebeu os cuidados médicos necessários. A linha chilena, feita com vidro moído, é extremamente cortante e proibida por lei. Liliane Souzella, esposa de Paulo, fez um apelo para que as pessoas evitem o uso desse material perigoso, pois poderia ter acontecido uma tragédia no lugar do susto. A conscientização sobre os perigos das linhas chilenas e do cerol é vital para evitar novos acidentes.

A cidade de São Gonçalo é uma das mais afetadas por acidentes com linha chilena, registrando até novembro de 2024, 23 casos. No estado do Rio de Janeiro, houve um total de 500 ocorrências envolvendo esse tipo de linha. O programa Linha Verde está atento a esses casos e reforça a proibição do uso, venda e transporte de linha chilena e cerol, com multas que podem chegar a R$ 5 mil e pena de até 1 ano de prisão. A segurança e integridade das pessoas devem ser prioridade, e a conscientização sobre os riscos desses materiais é fundamental para evitar acidentes gravíssimos como o que ocorreu com o guarda municipal Paulo Vitor Darbelly.

Por fim, é importante destacar a coragem e determinação de Paulo Vitor em buscar ajuda mesmo estando ferido, o que pode ter feito toda a diferença em seu caso. O apoio da família e o alerta da esposa sobre os perigos da linha chilena são cruciais para evitar que outras pessoas sofram o mesmo tipo de acidente. A segurança no trânsito e em outras situações do dia a dia exige cuidado e responsabilidade de todos. Portanto, a conscientização sobre os riscos das linhas chilenas e do cerol deve ser difundida para garantir a segurança e bem-estar de todos.

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Torniquete feito por herói salva menino baleado na Gardênia Azul; família agradece a Deus e desconhecido

Torniquete feito por desconhecido pode ter salvado menino baleado na Gardênia: ‘Deus o enviou na hora certa’, diz tia

Caique, de 10 anos, passou por uma cirurgia na coxa, chegou a ser entubado, mas já apresenta melhora. Parentes contaram que um homem que eles não conhecem parou para ajudar logo após o menino ser baleado, na Gardênia Azul, na Zona Oeste do Rio, na sexta (6).

Crianças baleadas na Gardênia: menina tem alta do hospital, mas irmão segue internado após cirurgia

Parentes de Caique, de 10 anos, baleado na perna na última sexta-feira (6), disseram que o jovem só sobreviveu porque um homem que eles não conhecem parou para ajudar e fez um torniquete improvisado no local do sangramento. O procedimento de emergência fez com que o menino não perdesse muito sangue no trajeto até o hospital.

Caique e a irmã Mirela, de 5 anos, foram baleados durante um tiroteio na Gardênia Azul, na Zona Oeste do Rio, quando desceram do ônibus e se dirigiam para a casa de uma tia perto da comunidade.

De acordo com Vânia Pereira, tia de Caíque, a ajuda do homem foi fundamental para que o sobrinho chegasse ao hospital com vida. Ela contou que tudo aconteceu tão rápido que nem conseguiu agradecer o rapaz que realizou a manobra de emergência para conter o sangramento do menino.

“Eu falo sempre que Deus envia na hora certa, no momento certo e ele foi muito importante ali. (…) Eu queria agradecer muito, pedir brigado por ele ter ajudado naquela hora. Que Deus abençoe muito ele, muito, muito”, disse a tia do menino.

Mirela, que levou um tiro no ombro, deixou o Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, na tarde de sábado (7). Mas o irmão dela segue internado na unidade de saúde.

Caíque passou por uma cirurgia na perna, chegou a ser entubado, mas já começou a apresentar melhoras ao longo do dia.

Vânia Pereira, tia das crianças, esteve no quarto com o sobrinho e contou sobre a reação dos dois.

“Nós estamos felizes e ela (Mirela) também. Ela falou com a mãe: ‘O Caique vai morrer?’ ; ‘Fala pra ele que eu nunca mais fazer nada com ele'”, contou a tia ainda abalado pela situação dos sobrinhos.

A tia, a bisavó e um primo tinham acabado de descer de um ônibus na Rua Otávio Malta, conhecida como rua do valão, perto da comunidade Gardênia Azul, quando foram surpreendidos por tiros.

Segundo testemunhas, os tiros foram disparados por dois homens em uma moto. Além dos irmãos, que estão internados no Hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, uma mulher foi baleada – ela já recebeu alta.

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