Pelo menos cinco morrem em ataque russo a torre de TV, em Kiev

Pelo menos cinco morrem em ataque russo a torre de TV, em Kiev

Mais um ataque russo foi registrado. Nesta terça-feira (10), uma torre de TV em Kiev foi atingida por uma explosão. Conforme o Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia, o ataque matou cinco pessoas e deixou outras cinco feridas. Imagem divulgada pelo canal verificado do Telegram do governo ucraniano mostra a explosão.

Nas redes sociais, o presidente Volodimir Zelensky declarou que a “história está se repetindo”. “Para o mundo: qual é o sentido de dizer “nunca mais” por 80 anos, se o mundo fica em silêncio quando uma bomba cai no mesmo local de Babi Yar? Pelo menos 5 mortos”, escreveu. Zelensky fazia menção à morte de mais de 30 mil judeus pelos nazistas. É que a torre atingida pelos russos fica em Babi Yar, mesmo bairro do triste episódio de 1941.

O ataque já era considerado como muito provável, já que o Ministério da Defesa russo informou o plano de atacar prédios do Serviço de Segurança da Ucrânia e o 72º Centro Principal de Informações e Operações Psicológicas em Kiev, segundo publicou a agência de notícias russa, Tass. “Pedimos para que os cidadãos ucranianos envolvidos em provocações contra a Rússia, bem como os residentes de Kiev, que vivem perto de estações de retransmissão, a deixarem suas casas”, informou o ministério russo.

O Ministério da Defesa justificou os novos ataques como uma forma de “suprimir ataques de informação contra a Rússia”. Segundo o governo de Vladimir Putin, os ataques estariam atingindo somente instalações militares, mas imagens divulgadas pela Ucrânia e moradores de diferentes cidades mostram que mísseis chegam em prédios de civis.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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