A guerra na Ucrânia completa três anos. Trump negocia diretamente com a Rússia, o que pode resultar em um acordo injusto para Kiev. Zelensky rejeita qualquer negociação sem participação ucraniana.
A ofensiva russa e o conflito na Ucrânia
A ofensiva russa contra a Ucrânia, lançada pelo presidente Vladimir Putin como uma “operação militar especial”, completa seu terceiro ano. Justificada pelo governo russo como uma ação para “desmilitarizar” e “desnazificar” o país vizinho, além de proteger a população de províncias separatistas como Donetsk e Luhansk, a investida rapidamente se transformou no maior conflito em solo europeu desde a Segunda Guerra Mundial.
Tentativas de acordo e a mudança de estratégia dos EUA
Diversas tentativas de acordo para o fim da guerra foram realizadas sem sucesso. Os Estados Unidos e países europeus desempenharam um papel ativo na diplomacia durante esses três anos, mas com o início do segundo mandato de Donald Trump à frente da Casa Branca, a abordagem mudou. O líder norte-americano retirou a Ucrânia e os aliados europeus das negociações, priorizando um diálogo direto com a Rússia para buscar uma solução. Trump e Putin podem se encontrar pessoalmente ainda este mês, embora a data seja incerta.
Possíveis consequências das negociações
Especialistas avaliam que há uma grande possibilidade de Trump fechar uma negociação diretamente com a Rússia, que seria considerada injusta pela Ucrânia. Também afirmam que o presidente dos EUA conseguirá impor a paz a Volodymyr Zelensky, apesar de o líder ucraniano ter dito que rejeita qualquer acordo que não tenha a participação ucraniana.
Críticas e reações
“A maior parte da ajuda… O democrata buscava uma solução que assegurasse a soberania ucraniana e não representasse uma derrota completa para a Rússia,” destacam os especialistas. Os Estados Unidos começaram suas negociações ignorando a UE (União Europeia) e a Ucrânia em 18 de fevereiro. Delegações norte-americanas e russas se reuniram em Riade, na Arábia Saudita, e concordaram em formar equipes e nomear negociadores para o fim do conflito.
Zelensky manifestou descontentamento com o episódio, enquanto Trump fez diversas críticas ao líder ucraniano. Afirmou que Zelensky é um “ditador sem eleições” e faz um “trabalho terrível” no cargo.