Guerra territorial no Rio de Janeiro: Comando Vermelho expande sua atuação e desafia autoridades em bairros estratégicos.

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O Comando Vermelho tem usado estrategicamente bairros do Rio de Janeiro como bases para suas operações territoriais, em uma guerra constante por comunidades na cidade. De acordo com a Polícia Civil e Militar, a facção criminosa estabeleceu duas principais bases em bairros estratégicos, de onde saem para as guerras. As zonas Oeste e Sudoeste são os focos principais do Comando Vermelho, regiões historicamente dominadas pela milícia. Em uma operação realizada recentemente, as polícias Civil e Militar atuaram em cerca de 15 comunidades da região metropolitana, resultando em sete mortes e a prisão de 19 pessoas.

Desde o ano de 2021, o Comando Vermelho planeja expandir sua atuação no Rio de Janeiro, buscando tomar territórios pertencentes à milícia e ao Terceiro Comando Puro. No ano passado, a facção conseguiu conquistar locais antes dominados por grupos paramilitares na Zona Sudoeste, articulando suas estratégias a partir da Vila Kennedy. A guerra pela disputa de territórios como Jardim Bangu e Catiri, na Zona Oeste, tem gerado pânico entre os moradores, fazendo parte do movimento expansionista do Comando Vermelho em formar um “cinturão” ao redor do Complexo de Gericinó.

A base na Vila Kennedy tem sido utilizada como ponto de partida para as investidas do Comando Vermelho em bairros como Guaratiba, Santa Cruz, Campo Grande, entre outros. A região de Jacarepaguá tem sido alvo do interesse da facção, que busca controlá-la estrategicamente para formar um “cinturão” ao redor da Floresta da Tijuca. As comunidades do Itanhangá, na Zona Sudoeste, têm enfrentado constantes guerras territoriais, com o tráfico controlando áreas antes dominadas por milícias.

Nas ações recentes da polícia, foi realizada uma operação integrada que atingiu cerca de 15 comunidades controladas pelo Comando Vermelho, incluindo o Morro do Banco, Tijuquinha, Muzema, Vila Kennedy, entre outras. Durante a ação no Complexo da Mangueirinha, um criminoso conhecido como “Ben 10” foi preso, sendo identificado como um líder de invasões. A expectativa das autoridades é que operações integradas baseadas em inteligência tragam resultados significativos para a segurança pública do Estado do Rio de Janeiro.

As investidas do Comando Vermelho em tomar territórios estratégicos no Rio de Janeiro têm gerado confrontos violentos e instabilidade para os moradores das comunidades afetadas. A busca por expandir o domínio territorial da facção tem levado a constantes operações policiais, visando conter a atividade criminosa e proteger as comunidades impactadas por essa guerra entre facções. O desafio das autoridades e da sociedade é enfrentar o poder e a influência das organizações criminosas, garantindo a segurança e a paz nas áreas afetadas pela violência.

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