Guerrero comanda vitória de Peru contra Austrália

O jogo foi marcado no primeiro tempo com os dois times buscando o ataque

Para os peruanos e australianos a Copa do Mundo acabou nesta terça-feira (26). A vitória de 2 a 0 para o Peru tirou a chance de classificação da Austrália para a próxima fase da competição. Com o resultado, as duas seleções dão adeus ao mundial.

O jogo entre a Austrália e o Peru pelo Grupo C, em Sochi, foi marcado no primeiro tempo com os dois times buscando o ataque. Os australianos, precisando da vitória para pensar em classificação, pois dependia que a França derrotasse a Dinamarca, em Moscou, partiu para cima da equipe peruana.

Os peruanos, por sua vez, já eliminados, buscavam deixar a Rússia com uma vitória, foram também para o ataque. E nesse ritmo de jogo ofensivo que, aos 17 minutos, Guerrero, após receber um lançamento no ataque, protege a bola e passa para Carrillo, que chuta de primeira e faz 1 a 0 para o Peru.

O gol peruano não intimidou a Austrália, que adiantou ainda mais as suas linhas, procurando jogar a maior parte do primeiro tempo no campo da equipe sul-americana. Foi com o time mais avançado que Rogic , aos 26 minutos, recebeu a bola na intermediária, livrou-se de três defensores peruanos e, frente a frente com Gallese, chutou para o gol, mas o goleiro do Peru fez grande defesa.

O primeiro tempo terminou com a Austrália tentando o empate, mas esbarrava no forte esquema defensivo do seu adversário, que, com a vantagem no placar, passou a jogar no contra-ataque. O árbitro deu um minuto de tempo adicional.

No segundo tempo as duas seleções voltaram com a mesma estratégia de jogo. A Austrália no ataque tentando o gol de empate e o Peru, mais recuado, buscando as jogadas de contra-ataque. Nesse ritmo, aos quatro minutos, o artilheiro Paolo Guerrero,  após uma tabela de Cueva e Trauco, recebe a bola na área e faz o segundo gol do Peru.

Aos 49 minutos, com a certeza da vitória os torcedores, gritando olé, festejam a única vitória de sua seleção na Rússia. Em seguida, o árbitro apita o fim de jogo e da Copa para os dois times.

(informações Agência Brasil)

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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