Guia de turismo denuncia instalação de placa ilegal na Pedra da Gávea: Conheça a repercussão e a importância da preservação ambiental

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Um guia de turismo denunciou a instalação de uma placa com suposto recorde de subida na Pedra da Gávea, localizada no Parque Nacional da Tijuca (PNT) no Rio de Janeiro. O artefato em questão apresentava dados como o nome de “Flávio Lemos”, suas 270 subidas, e o melhor tempo de 44 minutos, datados de 2008. O guia, Marcos Rabello, gravou um vídeo indignado com a situação, alertando que se todos começarem a colocar placas na pedra, ela se transformará em um letreiro.

O vídeo publicado por Marcos Rabello viralizou nas redes sociais, chamando a atenção para o vandalismo e a falta de respeito com o meio ambiente. Dentro de uma Unidade de Conservação como o PNT, a instalação de placas não autorizadas constitui uma infração ambiental passível de multa, variando de R$ 500 a R$ 10 mil. O guia comparou a ação a jogar lixo na trilha, entendendo que ambos os atos poluem o espaço natural.

Após a repercussão do vídeo, Marcos Rabello e outros trilheiros decidiram remover a placa ilegalmente instalada. O Parque Nacional da Tijuca informou que irá investigar o caso e identificar o autor do vandalismo por meio das redes sociais. A fiscalização da Unidade de Conservação agirá para aplicar possíveis notificações e multas contra o infrator, visando coibir futuros atos semelhantes na região.

Em comunicado, o PNT reforçou a proibição de vandalismos como pichações, instalações ou remoções de estruturas não autorizadas dentro do Parque. Tais ações são consideradas infrações ambientais e sujeitas a penalidades que vão de R$ 500 a R$ 10 mil. A preservação ambiental e o respeito às regras de conservação são fundamentais para garantir a proteção dos espaços naturais e a qualidade de vida da população local.

A atitude do guia de turismo em denunciar a placa ilegal na Pedra da Gávea destaca a importância da conscientização sobre a preservação ambiental e do cumprimento das normas de proteção dos Parques Nacionais. A remoção do artefato demonstra a preocupação dos trilheiros em manter a integridade do local, evitando a instalação de estruturas desnecessárias que comprometam a beleza e a conservação do ambiente natural. A iniciativa de Marcos Rabello serve como exemplo de cidadania e responsabilidade ambiental para todos que desfrutam das áreas protegidas.

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