Guns N’Roses em Goiânia: fãs estão de olho para liberação de vendas de ingresso 

Guns N’Roses em Goiânia: fãs estão de olho para liberação de vendas de ingresso 

O show do Guns N’Roses foi anunciado nesta quinta-feira (7) e os fãs em Goiânia já estão super ansiosos. A cinco meses da apresentação na capital, em setembro,  eles se preparam para comparecer em peso o estádio Serra Dourada, local onde será realizado o espetáculo. Mesmo com poucas informações divulgadas pela produtora que trouxe a banda ao País, os amantes do clássico rock dos anos 1980 estão fixados nos detalhes liberados. O foco, é observar a movimentação que ocorre em São Paulo – palco tradicional de grandes eventos. 

Na capital paulista, o show será o sétimo a ser realizado no Brasil enquanto o terceiro será em Goiânia. Os ingressos por lá custam de R$ 190 a R$ 950, conforme o setor. Os bilhetes para o Rock in Rio, no segundo dia da turnê brasileira, já estão esgotados. O valor da entrada salgada deve se repetir por aqui, mas isso não afugenta os fanáticos. O aluno de jornalismo Lucas São José de Faria mesmo vai usar a carteira de estudante para pagar a metade do preço.

“Minha namorada deve ir comigo e estou pensando em reunir alguns amigos. Espero encontrar alguns conhecidos lá. Nunca imaginei que o Guns pudesse vir aqui”, diz.

Ele foi a um show dos norte-americanos em Brasília há seis anos e espera reviver a experiência inesquecível. “Ouvir os solos de Slash fora da tv, ao vivo, não tem preço, principalmente em November Rain”, relembra.

Para a comerciante Daiane Ferreira, estar pertinho da banda que conheceu ainda criança é um sonho. Ela promete ir com uma galera animada e a filha de 21 anos. A expectativa é tão grande que elas conferem o site a todo momento para garantirem a entrada no show. “Vou nesse show com certeza. Gosto das músicas, mas tenho minhas preferidas: November Rain, Patience e Don’t Cry”, afirma.

Informações ainda não confirmadas indicam que a AudioMix é a responsável pela produção da apresentação em Goiânia. A reportagem do Diário do Estado tentou contato, mas não conseguiu retorno. A empresa é a mesma organizadora do festival Villa Mix, que chegou a receber 140 mil pessoas no Serra Dourada. O show de Paul McCartney na cidade, em 2013, teve público de 40 mil pessoas. Não foram divulgados números sobre a quantidade total de ingressos colocados à venda em São Paulo, mas na apresentação em 2016, foram 45 mil.

Um mês atrás a prefeitura de Goiânia publicou decreto autorizando a realização de eventos sociais e corporativos limitados à ocupação de, no máximo, 80% do espaço e com limite máximo de 15 mil pessoas em ambientes fechados ou abertos. No entanto, permite público acima do estabelecido com aval da Secretaria Municipal de Saúde na modalidade de “Evento Teste”, para o qual o interessado deverá apresentar a devida solicitação para avaliação e emissão de manifestação, contendo os protocolos sanitários a serem cumpridos.

 

Confira as cidades com shows previstos na turnê brasileira:

  • 04 de setembro – RECIFE (PE) – Arena Pernambuco
  • 11 de setembro – GOIÂNIA (GO) – Estádio Serra Dourada
  • 13 de setembro– BELO HORIZONTE (MG) – Mineirão
  • 16 de setembro– RIBEIRÃO PRETO (SP) – Arena Eurobike
  • 18 de setembro – FLORIANÓPOLIS (SC) – Hard Rock Live
  • 21 de setembro– CURITIBA (PR) – Pedreira Paulo Leminski
  • 24 de setembro – SÃO PAULO (SP) – Allianz Parque
  • 26 de setembro – PORTO ALEGRE (RS) – Arena do Grêmio

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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