Gustav Ritter comemora 29 anos

Instituto de Educação em Artes organiza Mostra Infantil de comemoração

Quem vê aquele prédio em estilo art-déco ao fundo da Praça que ladeia a Igreja Matriz no Setor Campinas pode não imaginar todas as histórias que o espaço tem para contar, mas já são 29 anos de educação para as artes em Goiânia. “E nós crescemos”, comemora o diretor do Instituto de Educação em Artes Gustav Ritter, Edmar Carneiro.

“Agora nós contamos com o Centro Cultural Martin Cererê, onde funciona nosso Núcleo de Extensão em Teatro”, ressalta o diretor. É no Centro Cultural que a instituição celebra as quase três décadas de trajetória, com uma Mostra de Teatro Infantil que começa hoje (16) e vai até o próximo domingo (19). A programação conta com sete espetáculos com ingressos no valor de R$ 10 reais.

Imagem: Tiago Cantuária/divulgação

Fim de ano

“Toda atividade, especialmente as realizadas em fim de ano, são uma devolução dos nossos trabalhos à sociedade”, celebra o gestor do instituto. Os espetáculos são pensados coletivamente pelas turmas, que planejam mesmo detalhes técnicos como cenografia, sonoplastia e direção de arte. “Por todo esse trabalho, esperamos que os pais das crianças venham prestigiar as nossas peças”, reforça Edmar Carneiro.

Está enganado quem pensa que a Mostra de Teatro Infantil é a única atividade no cronograma da instituição por enquanto. O Gustav Ritter também planeja um evento com exibição de teatro realizado pelos estudantes adultos. Edmar Carneiro informa que “a mostra deve acontecer entre 23 de novembro e 09 de dezembro, também no Martin Cererê”.

Outra celebração que consta no cronograma da escola é a realização de Cantatas de Natal na Praça Cívica, nas três primeiras sextas-feiras do próximo mês. “O projeto conta com o nosso coral infantil, e abre o ‘Projeto Natal na Praça’, uma iniciativa do Governo de Goiás com a Organização das Voluntárias (OVG)”.

Pelo Núcleo de Dança, o Gustav Ritter programa a realização do espetáculo “A Pequena Sereia”, que acontece entre os dias 01 e 02 de dezembro no Teatro Basileu França. “Consideramos que essa é a nossa grande programação até o fim do ano, quando, em 18 de dezembro, acontece a formatura dos nossos estudantes”, ressalta o diretor do instituto.

Palco

Edmar Carneiro enxerga com otimismo o papel do palco na formação do empreendedor cultural. “É onde o artista celebra o seu momento, é o espaço sagrado dele”, aponta o gestor. Entre os eventos realizados pelo instituto, constam recitais, apresentações da Orquestra Jovem e da Banda Sinfônica mantida pelo Gustav Ritter, entre outros.

Constam atualmente 350 alunos matriculados em três núcleos de educação – música, dança e teatro, sendo que os dois primeiros são oferecidos na sede da escola, no Setor Campinas, que também abriga o Núcleo Infantil de Teatro. “No caso dos adultos e jovens, a formação acontece no Martin Cererê”, afirma Edmar Carneiro.

“Eu acredito que qualquer modalidade artística que possa ser desenvolvida por uma criança, jovem ou adulto, é fundamental para a cidadania e a inclusão das pessoas aos bens culturais, porque isso transforma vidas”, dialoga o diretor.

Gustav Ritter

O Instituto nasceu como “Centro Cultural Gustav Ritter”, e o edifício-sede teve sua construção iniciada em 1946, em estilo art-déco tardio. A obra foi concluída quatro anos depois, e tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Estado de Goiás pelo Decreto 4.943/98. A instituição adotou o nome do artista plástico alemão Henning Gustav Ritter, naturalizado brasileiro em 1947.

Por meio da Lei 19.372/2016, a escola passou a ser reconhecida como Instituto de Educação em Artes Gustav Ritter, unidade de ensino e formação artística da Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esporte de Goiás (Seduce).

Folder com a programação da Mostra de Teatro Infantil. Imagem: divulgação

Gustavo Motta

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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