Gustavo Gayer usou documentos de crianças para esquema de desvios de cota parlamentar

Alvo de uma grande operação da Polícia Federal na manhã desta sexta-feira, 25, o deputado federal goiano Gustavo Gayer (PL) é acusado de ter usado crianças de 1 a 9 anos de idade, para constituir uma Organização Social de Interesse Público (Oscip), que seria o destino final dos recursos desviados da sua cota parlamentar. A operação cumpriu 19 mandados de busca em Brasília e em mais quatro cidades de Goiás: Cidade Ocidental, Valparaíso de Goiás, Aparecida de Goiânia e Goiânia.

A Polícia esteve na casa de Gayer em Goiânia e também no imóvel funcional que ele mantém em Brasília. Apenas na casa de um assessor do deputado goiano foram apreendidos R$ 70 mil em dinheiro vivo. De acordo com a PF, o grupo criminoso teria usado documentos falsos para a criação da organização social que tinha as crianças no quadro societário.

Conhecida também como verba indenizatória, a cota parlamentar serve para os deputados usarem para atividades e gastos relacionados ao mandato, como passagens aéreas, aluguel de carros, combustível e alimentação, por exemplo. No caso de Gayer, segundo a PF, esse dinheiro ia para a ONG, sem nenhum critério técnico ou legal.

Gayer é investigado por ao menos quatro crimes: associação criminosa, falsidade ideológica, falsificação de documentos particular e peculato. As penas, somadas, podem chegar a mais de 20 anos de reclusão.

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Governo Lula tem 90% de reprovação no mercado financeiro

Governo Lula: 90% de Reprovação no Mercado Financeiro

A avaliação negativa do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) entre os agentes do mercado financeiro alcançou 90%, segundo pesquisa da consultoria Quaest. A reprovação saltou em relação a março, quando era de 64%. Apenas 3% dos agentes aprovam a gestão e 7% a consideram regular.

O temor de uma piora econômica levou 96% a acreditar que o governo não está no caminho certo. A condução da política econômica pelo ministro Fernando Haddad teve sua aprovação reduzida de 50% para 41%, com a reprovação dobrando de 12% para 24%.

O pacote fiscal foi mal recebido, sendo considerado nada satisfatório por 58% e pouco satisfatório por 42%. A credibilidade do novo arcabouço fiscal é questionada, com 58% afirmando que não tem credibilidade.

O mercado reagiu negativamente ao pacote de cortes de gastos e à proposta de isenção do Imposto de Renda, o que elevou as expectativas de inflação. A expectativa para a Selic é de aumento de 0,75 ponto percentual.

Aprovação da nomeação do Banco Central

Por outro lado, 62% dos agentes aprovam a nomeação de Gabriel Galípolo para o Banco Central.

No cenário político para 2026, apenas 34% acreditam que Lula será o favorito, uma queda em relação aos 53% registrados anteriormente.

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