O prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha (PMDB), afirmou, durante a posse de Paulo Rezende (PSDB) à presidência da Associação Goiana de Municípios (AGM), que seu município se sente prejudicado com os termos da proposta de modernização da Lei da Região Metropolitana de Goiânia, que rege o Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana (Codemetro).
A principal reclamação de Mendanha é que, pelo projeto que tramita na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), as cidades com menor população teriam o mesmo peso de municípios como Aparecida.
“Não pode uma cidade do porte de Aparecida, de quase 600 mil habitantes, ter a mesma voz de cidades com 20 mil habitantes. Assim, nos sentimos prejudicados”, afirmou o prefeito.
Mendanha também protestou contra possíveis intervenções do conselho em temas considerados pelo prefeito como de autonomia municipal. Como exemplo, o peemedebista citou o plano diretor de Aparecida de Goiânia que, segundo ele, não poderia sofrer interferência do colegiado.
“Não se pode prejudicar a nossa municipalidade. O plano diretor de Aparecida foi votado recentemente, já está no momento de aplicação da lei. O conselho não pode tratar sobre assuntos que já estão definidos”, ponderou.
A proposta, elaborada pela secretaria das Cidades, Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Infraestrutura e Assuntos Metropolitanos de Goiás (Secima) tramita na Alego desde o fim do ano passado. Para sanar os contrapontos, Mendanha aposta no diálogo com o secretário da pasta, Vilmar Rocha, que encabeça o projeto.
“O Vilmar Rocha está disposto a dialogar. Vamos conversar com os deputados, principalmente os que representam as cidades da Região Metropolitana”, disse.