Gustavo Mendanha critica proposta de nova lei para Região Metropolitana

O prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha (PMDB), afirmou, durante a posse de Paulo Rezende (PSDB) à presidência da Associação Goiana de Municípios (AGM), que seu município se sente prejudicado com os termos da proposta de modernização da Lei da Região Metropolitana de Goiânia, que rege o Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana (Codemetro).

A principal reclamação de Mendanha é que, pelo projeto que tramita na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), as cidades com menor população teriam o mesmo peso de municípios como Aparecida.

“Não pode uma cidade do porte de Aparecida, de quase 600 mil habitantes, ter a mesma voz de cidades com 20 mil habitantes. Assim, nos sentimos prejudicados”, afirmou o prefeito.

Mendanha também protestou contra possíveis intervenções do conselho em temas considerados pelo prefeito como de autonomia municipal. Como exemplo, o peemedebista citou o plano diretor de Aparecida de Goiânia que, segundo ele, não poderia sofrer interferência do colegiado.

“Não se pode prejudicar a nossa municipalidade. O plano diretor de Aparecida foi votado recentemente, já está no momento de aplicação da lei. O conselho não pode tratar sobre assuntos que já estão definidos”, ponderou.

A proposta, elaborada pela secretaria das Cidades, Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Infraestrutura e Assuntos Metropolitanos de Goiás (Secima) tramita na Alego desde o fim do ano passado. Para sanar os contrapontos, Mendanha aposta no diálogo com o secretário da pasta, Vilmar Rocha, que encabeça o projeto.

“O Vilmar Rocha está disposto a dialogar. Vamos conversar com os deputados, principalmente os que representam as cidades da Região Metropolitana”, disse.

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Hackers atacam site do governo argentino e divulgam ofensas a Javier Milei

O site oficial do governo da Argentina foi alvo de um ataque cibernético na noite desta quarta-feira, 25. Durante a invasão, os hackers publicaram ofensas direcionadas ao presidente Javier Milei, além de conteúdos antissemitas.

De acordo com o jornal La Nación, o portal “Mi Argentina” ficou fora do ar por mais de uma hora, impossibilitando o acesso aos serviços disponíveis. A Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia do país informou que o ataque ocorreu por volta das 21h30.

Entre as ações dos invasores, foram divulgadas músicas com insultos ao presidente, alterações em cabeçalhos e rodapés do site e uma série de stories na conta oficial do governo argentino no Instagram.

Em nota publicada na rede social X, a Secretaria de Inovação afirmou que o episódio reflete a precariedade dos sistemas herdados de administrações anteriores. O órgão também criticou a oposição por não apoiar investimentos em cibersegurança, previstos no decreto de necessidades e urgência proposto por Milei.

A Secretaria declarou ainda que o problema foi resolvido e os sistemas foram restabelecidos.

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