Gustavo Mendanha entrega 90 novos leitos para enfrentamento do Coronavírus em Aparecida

Mendanha terá

Como uma das estratégias de enfrentamento ao Coronovírus em Aparecida de Goiânia, a Prefeitura entrega nesta semana um total de 90 novos leitos hospitalares para atendimento da população. São 30 Unidades de Tratamento Intensivo (UTI´s) e 60 Unidades Semi-intensivas (semi-UTI´s) destinadas ao tratamento prioritário de Covid-19. Os leitos estão montados no Hospital Municipal de Aparecida (Hmap), que será uma unidade de referência para esses casos.

“Em dezembro de 2018 entregamos aos aparecidenses o maior hospital do Estado, construído por uma prefeitura. Desde então temos seguido um cronograma de funcionamento, mas diante dessa pandemia, decidimos colocá-lo também a serviço do combate ao Coronavírus. Com isso, buscamos parceria e recursos com o Ministério da Saúde e conseguimos ampliar a capacidade atual do Hmap, que passa a funcionar com 90 novos leitos, com a qualidade que já é marca registrada do Hospital”, afirmou o prefeito Gustavo Mendanha.

Os 30 novos leitos de UTI ficam dispostos em duas salas que atenderão protocolos de isolamento. Já os 60 leitos de semi-UTI, todos com ponto de oxigênio, se localizam em uma ala isolada das demais. “Esses leitos que estamos entregando agora já seriam utilizados futuramente para o atendimento no perfil do Hospital, mas diante da situação de emergência em Saúde Pública, a partir desta semana, estarão à disposição da comunidade para tratamento da Covid-19. Quando tudo isso passar, a estrutura continuará a serviço da população. Estamos nos preparando para todos os cenários sempre com um foco: preservar vidas”, destacou o prefeito.

Gustavo também anunciou que a Prefeitura adquiriu, para atendimento exclusivo aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), 13 novos leitos de UTI em uma unidade hospitalar privada e que está adquirindo 20 novos respiradores e monitores para o município: “Todos que acompanham os noticiários sabem como está difícil encontrar no mercado novos respiradores para compra. Em Aparecida de Goiânia, estamos com a expectativa de adquirir 20 desses equipamentos. Concluindo esse processo, teremos no HMAP, somando-se ao que já estamos entregando, 50 leitos de UTI para enfrentamento ao Coronavírus”.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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