Gusttavo Lima desabafa: “A gente é massacrado como se fosse bandido”

Após uma avalanche de críticas e polêmicas, o cantor Gusttavo Lima usou as redes sociais para “esclarecer” os fatos. Durante transmissão ao vivo na noite desta segunda-feira, 30, ele afirmou que “não compactua com dinheiro público” e afirmou estar cansado de ser tratado como “bandido”.

Na live, o Embaixador, como é conhecido Gusttavo Lima, se envolveu em polêmicas após um show que aconteceria em Conceição do Mato Dentro, em Minas Gerais, ser cancelado. O motivo seria o cachê no valor de R$ 1,2 milhão.

Diante disso, o nome do cantor passou a ser associado a desvio de verba pública e fez com que o artista recebesse uma série de ataques na Internet. Sobre o tema, o sertanejo disse que tudo o que tem é fruto de muito suor, trabalho e dedicação. Além disso, ele afirmou que não vai deixar de cobrar o valor dele, mesmo se a apresentação for para a prefeitura

“Se eu custo 1, não é pela prefeitura que vai me pagar meio. Todos nós temos contas para pagar, seja para prefeitura ou para shows privados. Eu sou um cara que faço pouquíssimos shows de prefeitura e, quando a gente às vezes faz algum, a gente é massacrado como se fosse um bandido, como se fosse um ladrão que tivesse roubando dinheiro público. E não é assim, gente. Eu sou um trabalhador normal”, afirmou.

Por fim, Guttavo Lima pediu desculpas pelo desabafo nas redes sociais e afirmou estar a ponto de “jogar a tolha”.

“Eu precisava, acima de tudo, desabafar com vocês e falar sobre todas essas perseguições que eu estou sofrendo na minha pessoal, no meu trabalho, em tudo, de coração, eu estou cansado a ponto de jogar a toalha”, disse ele, abalado.

Vídeo:

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Bilhete de ônibus na capital paulista sobe para R$ 5 em janeiro

A prefeitura de São Paulo fechou em R$ 5,00 a tarifa básica dos ônibus da capital. O valor, que teve 13,6% de reajuste, passará a ser cobrado no dia 6 de janeiro.

O preço atualizado do bilhete seguirá para a Câmara Municipal dos Vereadores, conforme estabelece a legislação. Em nota, a prefeitura lembrou que todas as gratuidades existentes continuam mantidas, assim como a integração do passageiro em até quatro ônibus dentro de um período de três horas.

A gestão municipal já havia antecipado nesta quinta-feira, 26, mais cedo, que o preço da passagem deveria ficar entre R$ 5,00 e R$ 5,20. A definição ocorreu após reunião de representantes da prefeitura e da São Paulo Transporte (SPTrans).

Em conferência pública que reuniu membros do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT), transmitida pela internet, durante a manhã, a superintendente de Receita e Remuneração da SPTrans, Andréa Compri, afirmou que o aumento se justifica porque os valores praticados atualmente equivalem aos de 2019. Destacou ainda, em sua apresentação, junto a outros registros do sistema de transporte, que o custo para mantê-lo este ano foi de aproximadamente R$ 1 bilhão.

Entre os argumentos usados pela SPTrans para convencer sobre a necessidade do reajuste, está a parcela de usuários beneficiados pela gratuidade. De 2019 a 2024, os pagantes equivalem sempre a, pelo menos, metade dos passageiros. Este ano, foram 50%, enquanto os passageiros que têm gratuidade formavam uma parcela de 28% e os de transferências ônibus-ônibus, sem acréscimo tarifário, respondiam por 22%.

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