Gusttavo Lima doa R$ 500 mil em alimentos para famílias que vivem de lixão

Durante a live que fez neste sábado, Gusttavo Lima doou R$ 500 mil em alimentos para as 700 famílias que vivem do lixão de Aparecida de Goiânia, em Góias.

“Fiquei triste, encabulado, porque são 700 famílias que dependem desse lixão. Aquelas cenas que você me mostrou, quando desce o caminhão de lixo, as crianças e mulheres rasgando o saco de lixo para ver se tem resto de comida, isso é muito triste”, diz se referindo a um vídeo que foi mostrado para ele por alguém de sua produção.

Em um primeiro momento, o sertanejo fala como se a doação fosse partir de um grupo de pessoas. “Então, a gente vai destinar esses alimentos para essas 700 famílias que dependem não, porque isso é humilhação, é praticamente viver na miséria. Essas 700 famílias de Aparecida de Goiânia que trabalham no lixão e rasgam sacolas para ver se tem restos de comida. Então, se depender da gente essas pessoas vão ter nos próximos seis meses bastante comida para sobreviver.”

No entanto, após ouvir um comentário vindo dos bastidores da transmissão ao vivo, ele adota um tom mais sério e incisivo. “Se a galera não quiser doar, eu vou doar R$ 500 mil em alimentos para essas pessoas que vivem do lixão de Aparecida de Goiânia, está bom?”, confirma.

“Porque isso é coisas que às vezes a gente não conhece, não sabe que acontece, mas isso é a realidade de muitas pessoas. Então eu estou doando do meu bolso, do meu coração, R$ 500 mil para essas 700 famílias direto que vivem do lixão de Aparecida de Goiânia. Organiza, faz o cheque, compra tudo e fornece esses alimentos para essas famílias”, ressalta Gusttavo Lima.

Além dessa doação e outras, a transmissão ao vivo, que durou 7 horas e 27 minutos, teve músicas clássicas do sertanejo, muitos anúncios publicitários, o cantor bebendo bastante, como já é de costume, contando piadas e cozinhando.

Andressa Suita, esposa de Gusttavo Lima, também apareceu para beber, cantar e ajudar o marido na cozinha. Assim como a live de Marília Mendonça, o show online do cantor mineiro também contou com intérprete para pessoas com deficiência auditiva.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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