Press "Enter" to skip to content

Gusttavo Lima é indiciado por lavagem de dinheiro e organização criminosa

Última atualização 30/09/2024 | 11:39

O cantor sertanejo Gusttavo Lima foi recentemente indiciado por lavagem de dinheiro e organização criminosa pela Polícia Civil de Pernambuco. A informação foi revelada pelo programa Fantástico, que revelou mais informações sobre a Operação Integration, responsável pela investigação de um complexo esquema de jogos ilegais e lavagem de dinheiro que envolve várias figuras públicas, incluindo o cantor mineiro e a influenciadora digital Deolane Bezerra.

Segundo a reportagem, o indiciamento ocorreu em 15 de setembro. Entre as acusações inclui a suspeita de que o cantor estava envolvido em um esquema que misturava dinheiro proveniente de atividades ilegais, como apostas esportivas, com fundos legais. A polícia encontrou indícios significativos, incluindo a apreensão de R$ 150 mil em dinheiro vivo na sede da Balada Eventos e Produções, empresa de shows de Gusttavo Lima, e 18 notas fiscais sequenciais emitidas por outra empresa do cantor, a GSA Empreendimentos, para a PIX365 Soluções (Vai de Bet).

Dono oculto

Além disso, a investigação sugere que o sertanejo pode ser o dono oculto da Vai de Bet, uma empresa de apostas esportivas. Embora oficialmente ele tenha se tornado sócio da marca com 25% de participação em julho de 2024, os investigadores acreditam que sua ligação com a empresa seja anterior a essa data.

A empresa fechou contrato de patrocínio com o Corinthians no fim de 2023. No inquérito, é apontado que um conselheiro contou a polícia que o presidente do clube conversou com o cantor sertanejo por ligações e que o mandatório afirmou que o sertanejo era um dos donos da Vai de Bet”. A empresa é alvo de outra investigação da polícia e rescindiu o patrocínio com o clube paulista.

Agora, cabe ao Ministério Público decidir se denunciará o cantor à Justiça. Os promotores pediram mais informações sobre o caso para determinar se Gusttavo Lima sabia ou não que o dinheiro usado nas transações era de origem criminosa. A investigação continua, e o cantor mantém sua defesa de que a relação com as empresas investigadas era meramente comercial.