Gusttavo Lima na Grécia: Cantando em alto mar após apreensão de jato

O cantor sertanejo Gusttavo Lima, conhecido como o “Embaixador”, celebrou seu aniversário de 34 anos em grande estilo a bordo de um iate luxuoso na Grécia. A festa aconteceu em meio à polêmica envolvendo a apreensão de seu jato, avaliado em R$ 250 milhões, pela Justiça.
 
Imagens da comemoração, que contou com a presença da esposa do cantor, Andressa Suita, e amigos próximos, circularam nas redes sociais. Em vídeos, Gusttavo Lima aparece cantando seus sucessos, evidenciando que a celebração em alto mar não o impediu de compartilhar momentos especiais com seus fãs.
 
A apreensão do jato de Gusttavo Lima está relacionada a uma investigação sobre supostas irregularidades na compra da aeronave. A Justiça investiga a origem do dinheiro utilizado na aquisição do bem, avaliado em um valor exorbitante.
 
Enquanto a polêmica corre solta nos tribunais e na mídia, Gusttavo Lima parece não se abalar. O cantor, famoso por ostentar um estilo de vida luxuoso, continua compartilhando momentos de suas viagens e shows com seus milhões de seguidores nas redes sociais.
 
A fortuna de Gusttavo Lima, estimada em mais de R$ 1 bilhão, é fruto de uma carreira musical de sucesso, com shows lotados por todo o Brasil, além de contratos publicitários milionários. O cantor se tornou um ícone do sertanejo universitário, conquistando uma legião de fãs apaixonados por suas músicas e estilo de vida.
 
A polêmica envolvendo a apreensão do jato levanta questões sobre a relação entre fama, fortuna e responsabilidade. Enquanto a Justiça segue investigando o caso, Gusttavo Lima continua a navegar em águas turbulentas, dividindo opiniões e gerando debates acalorados nas redes sociais.

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PF indiciou Bolsonaro e militares por plano de golpe e assassinato de autoridades

A Polícia Federal (PF) indiciou, nesta quinta-feira, 21, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em um inquérito que apura uma tentativa de golpe de Estado no Brasil, após as eleições presidenciais de 2022, nas quais Bolsonaro foi derrotado. Além do ex-presidente, a PF concluiu que mais 36 pessoas estão envolvidas, entre elas ex-ministros do governo, como Anderson Torres (Justiça), Augusto Heleno (GSI), e Braga Netto (Defesa), além de outros militares e aliados do ex-presidente.

O relatório final foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) e aponta que os indiciados foram responsáveis por tramas golpistas, ações relacionadas aos atos de 8 de janeiro, e até um plano para assassinar o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSD), e o ministro do STF Alexandre de Moraes.

O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, também foi indiciado e prestou depoimento ao STF nesta quinta-feira, 21, sendo considerado um dos últimos testemunhos a serem ouvidos no caso.

Entre os crimes atribuídos aos indiciados estão: abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.

Plano de assassinato

Além das investigações sobre os atos golpistas, a PF realizou uma operação, na terça-feira (19), contra uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos de Lula, Alckmin e Moraes. A organização, composta principalmente por militares das Forças Especiais, visava a realização de um golpe para impedir a posse do governo eleito em 2022.

A investigação revelou que o plano de assassinato foi preparado para o dia 15 de dezembro de 2022, e que Moraes estava sendo monitorado de forma contínua. A organização também tinha a intenção de criar um “Gabinete Institucional de Gestão de Crise” para gerenciar as consequências de suas ações.

A PF concluiu que Bolsonaro tinha pleno conhecimento do plano, o que agrava ainda mais a situação do ex-presidente.

O 8 de Janeiro e as consequências

Em 8 de janeiro de 2023, seguidores de Bolsonaro invadiram e depredaram os prédios dos Três Poderes em Brasília, em protesto contra o resultado das eleições de 2022. O governo federal decretou intervenção na segurança do Distrito Federal e mais de 1.800 pessoas foram presas nos dias seguintes.

As investigações sobre os atos de 8 de janeiro identificaram financiadores e grupos organizados que planejaram os ataques. Bolsonaro passou a ser investigado após surgirem evidências de que ele havia incentivado discursos golpistas, levando o STF a aceitar denúncias contra centenas de envolvidos. Vários réus já foram condenados por crimes como associação criminosa, dano ao patrimônio público e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

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