O cantor Gusttavo Lima não tem mais contrato com o Frigorífico Goiás. O estabelecimento ficou conhecido por ter criado a “Picanha Mito”, na qual o quilo era vendido a R$ 1,8 mil, em homenagem ao presidente Jair Bolsonaro.
Gusttavo Lima, além de garoto propaganda, era sócio do frigorífico, segundo o texto descrito no site do comércio. De acordo com a assessoria do cantor, o acordo que o artista tinha com a marca foi encerrado em 24 de maio e, desde então, ele “não tem mais nada” com a empresa.
Apesar disso, até o início da manhã desta quarta-feira,13, no site do frigorífico ainda há uma mensagem assinada pelo artista e, a foto dele também aparece em kits da página inicial.
O sertanejo se associou ao fundador da empresa, Leandro Nóbrega, e desde o ano passado ajudava a vender franquias de açougues por todo o país. Três dias antes de o cantor romper com o frigorífico, Nóbrega envelopou um helicóptero com a imagem de Bolsonaro durante uma passagem do presidente por Goiânia.
À época, ao ser questionado por fãs e seguidores, Gusttavo Lima disse não ter relação com o ocorrido e que afirmou não se manifestar politicamente.
CPI do sertanejo
Após o cantor Zé Neto, criticar a Anitta e a Lei Rouanet, no dia 12 de maio, o Ministério Público de seis estados investiga a realização de shows, em mais de 30 cidades. A apuração é para saber se houve desvio de verba pública por parte das prefeituras para a realização de eventos.
A princípio, as contratações não são ilegais, mas as discussões já causaram o cancelamento de shows, como o de Gusttavo Lima pelo valor de R$ 1,2 milhão em Conceição do Mato Dentro, cidade mineira a 163 km de Belo Horizonte.