O cantor Gusttavo Lima se tornou alvo de uma investigação conduzida pelo Ministério Público de Goiás, que apura sua possível ligação com a empresa Esportes da Sorte, envolvida em um esquema de lavagem de dinheiro e jogos ilegais. A empresa foi alvo de uma operação que resultou na prisão da influenciadora Deolane Bezerra no início deste mês. A investigação inclui outros nomes, como Darwin Filho, dono da Esportes da Sorte, que também foi preso.
As suspeitas em torno de Gusttavo Lima começaram com a venda de seu avião para Darwin Filho. O Ministério Público de Pernambuco, responsável pela operação inicial, afirmou que não tinha competência para investigar o cantor, transferindo o caso para Goiás, onde o artista reside e tem sua empresa, a Balada Eventos.
A Balada Eventos, empresa que gerencia a carreira do cantor, também está envolvida na investigação. A Justiça determinou o bloqueio de R$ 20 milhões em ativos da empresa, além da apreensão de imóveis, embarcações e do avião de Gusttavo Lima. As investigações apontam para uma possível conexão entre a Balada Eventos e o esquema de lavagem de dinheiro em parceria com empresas de apostas ilegais, como as controladas por José André da Rocha Neto, foragido após sua prisão ser decretada.
Em resposta às acusações, o cantor se manifestou publicamente, classificando a situação como “injustiça e abuso de autoridade”. Ele explicou que a transação da venda de sua aeronave foi legítima, primeiramente vendida à empresa de Darwin Filho e, posteriormente, à JMJ. O cantor defendeu que a Balada Eventos foi envolvida na operação apenas por ter tido transações comerciais com empresas investigadas. O advogado de Gusttavo Lima, Cláudio Bessas, reforçou que todas as operações de venda seguiram as normas legais e que a empresa e o cantor estão prontos para colaborar com as autoridades.
Apesar das investigações em andamento, o cantor mantém sua posição firme de que não há qualquer envolvimento com atividades ilegais e que sua empresa irá se defender judicialmente.