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H1N1: Cerca de 1 milhão de doses da vacina foram entregues aos municípios

Última atualização 25/04/2018 | 13:57

Foram confirmados  139 casos de H1N1 e 25 óbitos

As vacinas começaram a ser aplicadas no último dia 13, segundo estimativa cerca de 70% das doses entregues já foram administradas na população do Estado. Durante a campanha de vacinação contra influenza em Goiás, já foram entregues aos municípios mais de 1.1 milhões de doses. Aproximadamente 315 mil pessoas receberam a vacina na Capital e em Aparecida de Goiânia.

A atualização dos dados confirmaram 139 casos de H1N1 e 25 óbitos foram registrados, sendo que 92% dessas mortes aconteceram em pessoas que estavam dentro do grupo de risco. A campanha vai até o dia 1° de junho, tendo o dia D marcado para 12 de maio, que é quando todos os grupos prioritários poderão vacinar. A meta é imunizar no mínimo 90% dos grupos elegíveis para a vacinação, representando 1.433.918 da população do total de 1.593.242. Com objetivo de melhorar o atendimento e minimizar filas, a Secretaria de Estado da Saúde estabeleceu um cronograma para a vacinação dos grupos prioritários.

Cronograma de vacinação

– 13/04 a 20/5: idosos, trabalhadores da saúde e portadores de doenças crônicas
– 23/04 a 27/04: gestantes, mães em resguardo do pós-parto e crianças de 6 meses a 5 anos
– 30/04 a 11/05: professores
– 12/05: Todos os grupos prioritários
– 14/05 a 01/06: Todos os grupos prioritários
– 13/04 a 01/06 – Indígenas
– População privada de liberdade e funcionários do sistema prisional: agendamento feito pelo município.

H1N1 em Goiás

O crescimento dos números de casos de H1N1 em Goiás deixou o estado em alerta para epidemia. No boletim epidemiológico divulgado essa semana confirmou 754 casos de Síndrome Respiratório Aguda Grave (SRAG) em 2018, sendo 153 casos de Influenza, 139 por H1N1, 13 por H3n2 e 1 de Influenza B. Houve o registro de 87 óbitos por SRAG, sendo 25 desses por H1HN1. O boletim ainda revela que 291 de casos de SRAG estão em investigação.

Apesar do registro de H1N1 ter crescido esse ano, está abaixo dos números de 2016, ano com alta incidência da doença. No mesmo período daquele ano foram confirmados 197 casos (contra139 este ano), com 44 óbitos (25 este ano). 92% das 25 mortes aconteceram em pessoas que estavam dentro do grupo de risco. Por isso a importância de respeitar a vacinação para esse público, já que são mais suscetíveis ao agravamento da doença. Mesmo as pessoas que foram vacinadas.

Medidas de prevenção

lavar, sempre, as mãos com água e sabão ao voltar da rua ou sempre que tiver contato com muitas pessoas; usar lenços de papel ao tossir e espirrar e, diante de qualquer sinal de alarme como febre alta, falta de ar e dor no corpo procurar, imediatamente, auxílio médico.

 

(com informações SES-GO)

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