H1N1: Cerca de 1 milhão de doses da vacina foram entregues aos municípios

Foram confirmados  139 casos de H1N1 e 25 óbitos

As vacinas começaram a ser aplicadas no último dia 13, segundo estimativa cerca de 70% das doses entregues já foram administradas na população do Estado. Durante a campanha de vacinação contra influenza em Goiás, já foram entregues aos municípios mais de 1.1 milhões de doses. Aproximadamente 315 mil pessoas receberam a vacina na Capital e em Aparecida de Goiânia.

A atualização dos dados confirmaram 139 casos de H1N1 e 25 óbitos foram registrados, sendo que 92% dessas mortes aconteceram em pessoas que estavam dentro do grupo de risco. A campanha vai até o dia 1° de junho, tendo o dia D marcado para 12 de maio, que é quando todos os grupos prioritários poderão vacinar. A meta é imunizar no mínimo 90% dos grupos elegíveis para a vacinação, representando 1.433.918 da população do total de 1.593.242. Com objetivo de melhorar o atendimento e minimizar filas, a Secretaria de Estado da Saúde estabeleceu um cronograma para a vacinação dos grupos prioritários.

Cronograma de vacinação

– 13/04 a 20/5: idosos, trabalhadores da saúde e portadores de doenças crônicas
– 23/04 a 27/04: gestantes, mães em resguardo do pós-parto e crianças de 6 meses a 5 anos
– 30/04 a 11/05: professores
– 12/05: Todos os grupos prioritários
– 14/05 a 01/06: Todos os grupos prioritários
– 13/04 a 01/06 – Indígenas
– População privada de liberdade e funcionários do sistema prisional: agendamento feito pelo município.

H1N1 em Goiás

O crescimento dos números de casos de H1N1 em Goiás deixou o estado em alerta para epidemia. No boletim epidemiológico divulgado essa semana confirmou 754 casos de Síndrome Respiratório Aguda Grave (SRAG) em 2018, sendo 153 casos de Influenza, 139 por H1N1, 13 por H3n2 e 1 de Influenza B. Houve o registro de 87 óbitos por SRAG, sendo 25 desses por H1HN1. O boletim ainda revela que 291 de casos de SRAG estão em investigação.

Apesar do registro de H1N1 ter crescido esse ano, está abaixo dos números de 2016, ano com alta incidência da doença. No mesmo período daquele ano foram confirmados 197 casos (contra139 este ano), com 44 óbitos (25 este ano). 92% das 25 mortes aconteceram em pessoas que estavam dentro do grupo de risco. Por isso a importância de respeitar a vacinação para esse público, já que são mais suscetíveis ao agravamento da doença. Mesmo as pessoas que foram vacinadas.

Medidas de prevenção

lavar, sempre, as mãos com água e sabão ao voltar da rua ou sempre que tiver contato com muitas pessoas; usar lenços de papel ao tossir e espirrar e, diante de qualquer sinal de alarme como febre alta, falta de ar e dor no corpo procurar, imediatamente, auxílio médico.

 

(com informações SES-GO)

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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