Há duas hipóteses para morte de mulher que teve o corpo encontrado na Praça do Trabalhador

“Temos certeza de que a pessoa que matou ela estava com muito ódio, para agir com requintes de crueldade como fez. O que temos ainda são informações coletadas nas primeiras horas da investigação, que ainda é recente, e vamos tratar com cautela para que um dia cheguemos à autoria”⠀

A Polícia Civil já sabe que havia ódio em quem matou uma mulher e abandonou o corpo na Praça do Trabalhador, centro de Goiânia. O crime foi descoberto na manhã desta terça-feira (30), e Géssika Sousa dos Santos, de 28 anos, estava com mãos amarradas com fio elétrico. A mulher foi deixada, enrolada em um lençol, ao lado da própria motocicleta. Testemunha viu corpo ser deixado.⠀

Duas linhas de investigação são tratadas e a delegada adjunta da especializada em Homicídios de Goiânia Magda D’Avila, que apura autoria e motivação da morte acredita haver indício de passionalidade, mas ainda trata com cautela as informações que surgem. “Temos certeza de que a pessoa que matou ela estava com muito ódio, para agir com requintes de crueldade como fez. O que temos ainda são informações coletadas nas primeiras horas da investigação, que ainda é recente, e vamos tratar com cautela para que um dia cheguemos à autoria.”⠀

O marido, que segundo a delegada estaria acamado, ainda será ouvido e o depoimento dele tende a render detalhes importantes para a investigação. “Recebemos a informação de que ele estaria operado e não consegue se levantar da cama. O depoimento dele será importante para traçarmos um perfil da vítima. Com quem ela se relacionava, qual era o tipo de vida que levava e se tinha algum desafeto”, disse.⠀

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Tradição de Natal: Família de Itapetininga prepara ravioli um mês antes.

Família do interior prepara prato principal do almoço de Natal com um mês de
antecedência

Em Itapetininga (SP), há 60 anos a família Mazzarino se reúne para celebrar o
almoço de Natal com uma receita tradicional da Itália: o ravioli. Mas, para dar
conta da quantidade a produção começa um mês antes.

Família de Itapetininga mantém tradição de Natal em almoço especial

Em Itapetininga (SP), o Natal tem um sabor especial na casa da família Mazzarino. Há mais de 60 anos, a ceia natalina é marcada pela tradição de preparar ravioli, um prato que une gerações e que começa a ser preparado em novembro, um mês antes do almoço tradicional do dia 25 de dezembro.

Maria Angela Mazzarino Adas, aposentada, relembra o início da tradição ao lado do pai. “Meu pai virava o cilindro e eu acompanhava tudo desde os meus sete anos. Era uma festa: conversa daqui, histórias antigas dali, uma bagunça boa, com todo mundo participando”, conta.

A confecção do prato começou a crescer junto com a família, como relembra Inez dos Santos Mazzarino de Oliveira, também aposentada. “No início, tudo era feito na véspera do Natal, com meu pai liderando os preparativos. Mesmo depois que ele e minha mãe se foram, seguimos com a tradição. Agora, é algo que une ainda mais nossa família.”

O prato, que veio da Itália, carrega a história da família. “O ravioli era comida de ceia de festa para minha avó. Minha mãe aprendeu com ela e passou o conhecimento para as noras. Hoje, ele representa nossa identidade familiar”, explica Maria Margarida Mazzarino.

Inicialmente, a receita era preparada apenas com recheio de carne moída. Mas, com o passar dos anos, a família adaptou o prato para atender todos os gostos. “Atualmente, temos uma opção de recheio de palmito para os veganos”, comenta Regina Mazzarino.

Paulo Roberto Mazzarino destaca a importância de envolver as novas gerações. “Antes, as crianças apenas observavam o preparo. Hoje, ensinamos para elas. Temos aqui cinco ou seis crianças que já estão aprendendo e levarão essa tradição adiante.”

O aumento no número de integrantes da família levou a uma mudança nos preparativos. Se antes o prato era feito na véspera, agora as quatro irmãs da família organizam tudo com antecedência, reunindo todos em novembro para preparar a massa e os recheios.

Para a família Mazzarino, o ravioli é mais do que um alimento. “Sem ele, não é Natal”, conclui Maria Margarida.

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