Há duas hipóteses para morte de mulher que teve o corpo encontrado na Praça do Trabalhador

“Temos certeza de que a pessoa que matou ela estava com muito ódio, para agir com requintes de crueldade como fez. O que temos ainda são informações coletadas nas primeiras horas da investigação, que ainda é recente, e vamos tratar com cautela para que um dia cheguemos à autoria”⠀

A Polícia Civil já sabe que havia ódio em quem matou uma mulher e abandonou o corpo na Praça do Trabalhador, centro de Goiânia. O crime foi descoberto na manhã desta terça-feira (30), e Géssika Sousa dos Santos, de 28 anos, estava com mãos amarradas com fio elétrico. A mulher foi deixada, enrolada em um lençol, ao lado da própria motocicleta. Testemunha viu corpo ser deixado.⠀

Duas linhas de investigação são tratadas e a delegada adjunta da especializada em Homicídios de Goiânia Magda D’Avila, que apura autoria e motivação da morte acredita haver indício de passionalidade, mas ainda trata com cautela as informações que surgem. “Temos certeza de que a pessoa que matou ela estava com muito ódio, para agir com requintes de crueldade como fez. O que temos ainda são informações coletadas nas primeiras horas da investigação, que ainda é recente, e vamos tratar com cautela para que um dia cheguemos à autoria.”⠀

O marido, que segundo a delegada estaria acamado, ainda será ouvido e o depoimento dele tende a render detalhes importantes para a investigação. “Recebemos a informação de que ele estaria operado e não consegue se levantar da cama. O depoimento dele será importante para traçarmos um perfil da vítima. Com quem ela se relacionava, qual era o tipo de vida que levava e se tinha algum desafeto”, disse.⠀

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos