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Hacker preso por ameaçar STF com bombas

Última atualização 15/11/2024 | 10:45

Na manhã de quinta-feira, 14 de novembro, a Polícia Civil do Rio Grande do Sul realizou a prisão de um homem de 36 anos em Jundiaí, no interior de São Paulo. O suspeito era acusado de ameaçar colocar bombas no Supremo Tribunal Federal (STF). A operação, coordenada pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), foi parte da “operação ‘Deus Vult'”, que coincide com o recente atentado ao STF cometido por Francisco Wanderley.
 
O homem preso era suspeito de integrar um grupo de extrema direita que se comunicava pela Deep Web, um ambiente da internet que hospeda sites não acessíveis por buscadores convencionais. Durante as investigações, foi descoberto que o suspeito enviava ameaças de morte a autoridades e parlamentares, incluindo o ministro Alexandre de Moraes e a deputada estadual Bruna Rodrigues (PCdoB-RS). As ameaças incluíam expressões de ódio contra grupos minoritários, como negros, nordestinos e homossexuais.
 
A polícia apreendeu diversos equipamentos eletrônicos na casa do suspeito, que serão periciados para aprofundar as investigações. A Polícia Federal foi acionada para colaborar, pois o suspeito já estava sob investigação desde 2020 e as novas evidências podem estar relacionadas a outras ameaças a edifícios públicos, como o Senado Federal e o Aeroporto de Cumbica.
 
A prisão ocorreu no contexto de um atentado recente ao STF, no qual Francisco Wanderley usou explosivos caseiros. As autoridades estão investigando possíveis conexões entre o grupo extremista e o autor desse atentado.

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