Hamas Ameaça Israel com Ampulheta: O Tempo Está se Esgotando

Hamas Ameaça Israel com Ampulheta: O Tempo Está se Esgotando

O Hamas enviou uma ampulheta junto ao refém libertado no último sábado, 15 de fevereiro, com uma ameaça direcionada a Israel e à mãe de outro refém ainda cativo, Matan Zangauker. A ampulheta continha a foto de Zangauker e a mensagem em hebraico: “O tempo está se esgotando”. Este gesto foi interpretado como uma ameaça clara a Israel e à família de Zangauker, que tem sido uma voz ativa na campanha pela libertação dos sequestrados.

Yair Horn, um dos três israelenses libertados, recebeu a ampulheta. Ele foi sequestrado em 7 de outubro de 2023 no kibutz Nir Oz, durante um ataque brutal do Hamas. Horn foi libertado ao lado de Alexander Trufanov, de 29 anos, e Sagui Dekel-Chen, de 36 anos, como parte de um acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas.

A libertação dos reféns incluiu elementos de propaganda, como bandeiras do Hamas e da Jihad Islâmica Palestina, além de cartazes com mensagens provocativas. Um banner exibia a frase “Não haverá migração, exceto para Jerusalém”, uma aparente provocação à proposta do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, sobre o reassentamento de palestinos. Outro pôster mostrava imagens aéreas das comunidades israelenses atacadas em 7 de outubro de 2023, com a legenda: “Nós cruzamos rapidamente”, conforme informações do Times of Israel.

Além da ampulheta, os reféns foram forçados a segurar “certificados de libertação” e um bordado com um mapa das reivindicações territoriais palestinas. As imagens mostram os três homens sendo escoltados por terroristas mascarados e fortemente armados antes de serem entregues à Cruz Vermelha.

Matan Zangauker, cuja imagem foi usada na ampulheta, não está incluído na primeira fase do acordo de troca de reféns, segundo a mídia israelense. Ele foi sequestrado durante os ataques de 2023 em sua casa no kibutz Nir Oz, ao lado de sua namorada Ilana Gritzewsky, que foi libertada em novembro do ano passado. Sua mãe, Einav, confirmou em setembro que ele estava vivo e sendo mantido cativo junto a outros dez reféns.

A libertação dos três israelenses ocorre no contexto da troca de reféns por prisioneiros palestinos. Neste sábado, Israel libertou mais de 600 presos palestinos. Outros 24 prisioneiros serão deportados para o Egito, com possibilidade de seguirem para outros países.

As autoridades israelenses criticaram a propaganda utilizada nas libertações pelo Hamas, que se tornaram cada vez mais elaboradas. O grupo terrorista parece desejar exercer pressão psicológica cada vez maior sobre as famílias dos reféns e o governo israelense.

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