Integrantes do grupo terrorista Hamas entregaram o corpo da refém israelense Shiri Bibas à Cruz Vermelha na Faixa de Gaza, um dia depois de Israel afirmar que os restos mortais atribuídos à mulher, capturada em novembro de 2023 com seus dois filhos, não eram dela, como inicialmente pensado. A entrega do corpo à Cruz Vermelha ocorreu em meio a tensões entre Israel e o Hamas, que mantém o controle da Faixa de Gaza.

As autoridades israelenses haviam declarado que os restos mortais encontrados davam indícios de ser de Shiri Bibas, mas depois de uma série de exames realizados por especialistas forenses, concluíram que pertenciam a uma mulher palestina. O erro na identificação gerou revolta e confusão, alimentando ainda mais o clima de tensão entre as partes envolvidas no conflito.

A entrega do corpo à Cruz Vermelha foi vista como um gesto que poderia amenizar as tensões entre Israel e o Hamas, além de possibilitar o sepultamento adequado da vítima. É importante ressaltar que a captura de Shiri Bibas em 2023 gerou comoção em Israel, com apelos pela sua libertação e a de seus filhos, que também foram sequestrados na ocasião.

A imprensa israelense relatou que a família de Shiri Bibas foi informada sobre a entrega do corpo através de autoridades da área de segurança. Ainda não há muitos detalhes sobre o estado do corpo ou se foram identificados sinais de tortura ou mau tratamento. O Hamas não fez declarações públicas sobre o caso até o momento.

Espera-se que a identificação do corpo de Shiri Bibas possa trazer alguma paz para sua família e para a comunidade israelense. O gesto de entrega à Cruz Vermelha é considerado um passo importante no processo de investigação e esclarecimento dos fatos que envolvem o sequestro e a trágica morte da refém. As autoridades de ambos os lados continuarão a acompanhar de perto o desenrolar dessa situação delicada e complexa.