Hamilton Mourão se pronuncia sobre suposto plano de golpe: entenda o desenrolar da investigação e os próximos passos. Acompanhe!

O vice-presidente de Jair Bolsonaro, Hamilton Mourão, se pronunciou pela primeira vez sobre o suposto plano de golpe de Estado que veio à tona recentemente. Em meio a alegações de um plano para assassinar o presidente Lula, o vice Geraldo Alckmin e o ministro do STF Alexandre de Moraes, após as eleições de 2022, Mourão chamou a situação de “fanfarronada”. A investigação da Polícia Federal revelou detalhes do esquema e do plano para um golpe no Brasil, que começaria com a prisão do presidente do TSE, Alexandre de Moraes, visando impedir o retorno de Lula à Presidência.

Após a PF apresentar os resultados da investigação e indiciar Bolsonaro e mais 36 pessoas por crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, Mourão se manifestou publicamente. Em seu podcast “Bom dia com Mourão”, o senador classificou o suposto plano como sem sentido e afirmou que ninguém daria um golpe no país sem o apoio de uma parcela expressiva das Forças Armadas. Ele considerou a situação como uma tentativa sem fundamento e destacou a importância do apoio militar para qualquer mudança constitucional.

Além de defender os generais envolvidos e também indiciados, Mourão expressou sua expectativa de que a verdade seja revelada no decorrer da investigação. Ele questionou a seriedade dos indiciamentos e a necessidade de provas concretas para uma denúncia efetiva. O ministro Alexandre de Moraes deve encaminhar o relatório final do inquérito à PGR, que irá analisar a consistência das provas e a possibilidade de apresentar denúncias contra os investigados. Mourão demonstrou confiança de que a PGR avaliará cuidadosamente as evidências antes de prosseguir com as acusações.

Com o desdobramento do caso do suposto plano de golpe de Estado, a situação política no Brasil permanece tensa e com diversos desdobramentos em curso. Mourão buscou trazer um olhar crítico e racional sobre as acusações e indiciamentos, destacando a importância da legalidade e da apuração de fatos concretos. A Procuradoria-Geral da República terá um papel fundamental na análise do caso e na definição dos próximos passos, o que desperta a atenção da sociedade e dos envolvidos no cenário político nacional. Fique por dentro das últimas notícias e desdobramentos dessa investigação acompanhando os desdobramentos nos próximos dias.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Ativista pró-Palestina relata interrogatório ao retornar do Líbano: impactos e desafios.

Ativista pró-Palestina relata enfrentar interrogatório ao retornar do Líbano

O internacionalista Thiago Ávila, ativista pró-Palestina, compartilhou em suas redes sociais ter sido detido e interrogado pela Polícia Federal (PF) na manhã deste sábado (23/11), no aeroporto de Guarulhos, região metropolitana de São Paulo, ao desembarcar de sua viagem ao Líbano. Ávila viajou ao país para documentar os impactos dos bombardeios de Israel e relatar os crimes cometidos durante o conflito. Sua jornada foi registrada em vídeos em seu canal do YouTube e nas mídias sociais.

Ao chegar em Guarulhos, Ávila teve seu passaporte retido pelo sistema eletrônico, sendo necessário se dirigir a um guichê da PF, onde agentes o aguardavam para interrogatório. De acordo com o ativista, ele foi questionado sobre seus contatos e endereços no Líbano, mas se recusou a fornecer qualquer informação. Ávila afirmou que o procedimento da PF foi premeditado e destacou ter passado por uma abordagem semelhante no aeroporto de Londres.

Após um período de questionamentos, Thiago Ávila foi liberado e seguiu viagem para Brasília, sua residência. Em seu relato, ele mencionou a importância das atividades dos internacionalistas e ativistas sociais em denunciar violações e injustiças, criticando a postura da Polícia Federal no interrogatório. O ativista ressaltou a complexidade e desafios enfrentados ao realizar coberturas em zonas de conflito, como na Faixa de Gaza.

Ao comentar sobre o ocorrido, Ávila fez uma analogia entre a atuação da Polícia Federal no interrogatório e possíveis ameaças à sua segurança e integridade por grupos radicais, ressaltando a importância da liberdade de expressão e do direito de denúncia de violações de direitos humanos. Ele afirmou que não cometeu nenhum ato ilícito e expressou seu desconforto com a abordagem recebida.

Procurada para comentar sobre o incidente envolvendo o ativista Thiago Ávila, a Polícia Federal não se pronunciou até o momento. O espaço permanece aberto para a inclusão de eventuais esclarecimentos sobre o interrogatório. A trajetória de Thiago Ávila como ativista pró-Palestina e internacionalista continua a despertar debates e reflexões sobre a importância do ativismo e da mídia independente na denúncia de violações de direitos humanos e conflitos internacionais. Sua determinação em relatar os impactos dos conflitos na região tem sido reconhecida e apoiada por seguidores e apoiadores de sua causa.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp