Harvey Weinstein se entregou à polícia na manhã desta sexta-feira (25), em Nova York

Harvey Weinstein se entregou à polícia na manhã desta sexta-feira (25), em Nova York

O advogado do produtor, Benjamin Brafman, disse que ele pretende se declarar inocente

O produtor de filmes Harvey Weinstein se entregou na manhã desta sexta-feira (25) à polícia de Nova York. O produtor chegou por volta das 7h25 (8h25 em Brasília), algemado e escoltado por policiais, ele foi levado a um tribunal de Manhattan, três helicópteros acompanharam a movimentação. Weinstein foi acusado por ao menos 75 mulheres de crimes sexuais.

Ele carregava três livros, incluindo o que parecia ser a biografia de Elia Kazan, diretor de filmes como “Sindicato de ladrões” (1954) e “Uma rua chamada pecado” (1951). Weinstein, de 66 anos, responde por duas acusações de estupro e uma acusação de ato sexual criminoso contra duas mulheres, disseram os promotores. As vítimas não foram identificadas.

O advogado do produtor, Benjamin Brafman, disse que ele pretende se declarar inocente. Ainda segundo a agência de notícias Reuters, o juiz Kevin McGrath propôs um acordo de fiança de US$ 1 milhão. Weinstein entregou seu passaporte e concordou em usar um dispositivo de monitoramento que rastreia sua localização.

Mas a polícia de Nova York tem pedido a prisão de Weinstein há meses, alegando que já possui provas suficientes para acusá-lo formalmente pelo assédio sexual das atrizes Paz de la Huerta e Lucia Evans.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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