Haverá 4 vezes mais soldados americanos na posse de Biden do que no Iraque e Afeganistão juntos

Uma megaoperação está sendo montada para a posse do democrata Joe Biden à presidência dos Estados Unidos, em 20 de janeiro. É comumente um grande evento nos Estados Unidos, com participação de antigos presidentes e personalidades da mídia. Este ano, a cantora Lady Gaga cantará o Hino Nacional Americano.

Para se ter uma ideia, em 1993, na “Inauguração” de Bill Clinton, Michael Jackson foi quem se apresentou, pedindo ao então presidente que tomasse medidas para cuidar dos pacientes soropositivos, num período de grande incidência da AIDs.

Neste ano, 20 mil soldados da Guarda Nacional foram convocados para ficar nas ruas e no Capitólio de Washington. A quantidade de soldados é quatro vezes maior do que no Afeganistão e no Iraque, juntos. Por decisão do ainda presidente Donald Trump, o Pentágono anunciou o corte no número de soldados nestes países em 15 de janeiro, para apenas 2,5 mil soldados americanos em cada uma das nações.

A justificativa dada para tantos agentes é que em 6 de janeiro, na “Marcha para Salvar a América”, manifestantes entraram no Capitólio americano e invadiram a sessão do Congresso, depois de alegarem indignação e fraude nos resultados eleitorais. Trump está sob processo de impeachment, e numa campanha de cancelamento, vê suas contas serem bloqueadas nas redes sociais e contratos milionários de negócios sendo desfeitos.

Imagem: Joshua Roberts/Reuters

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Avião da Embraer pode ter sido abatido por sistema de defesa russo, indicam fontes

O acidente com o avião da Azerbaijan Airlines que deixou 38 mortos na última quarta-feira pode ter sido causado por um sistema de defesa aérea russo, segundo informações obtidas pela agência Reuters. A suspeita foi inicialmente levantada por Andriy Kovalenko, membro da segurança nacional ucraniana, que mencionou imagens mostrando coletes salva-vidas perfurados. Especialistas em aviação e militares corroboraram a análise, e até mesmo a mídia russa considerou a possibilidade de a aeronave ter sido confundida com um drone ucraniano.

Enquanto isso, as autoridades russas e do Cazaquistão pedem cautela. Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, declarou que especulações sobre as causas são prematuras, e o presidente do Senado do Cazaquistão, Mäulen Äşimbaev, reforçou que a investigação está em andamento, garantindo transparência nos resultados.

O avião, que partiu de Baku, capital do Azerbaijão, com destino a Grozny, na Rússia, desviou significativamente de sua rota antes de cair no Cazaquistão. A companhia aérea inicialmente sugeriu que o acidente poderia ter sido causado por colisão com aves, mas especialistas descartaram essa hipótese. Serik Mukhtybayev, especialista cazaque, e o brasileiro Lito Sousa destacaram que os danos nos destroços apontam para uma causa externa, possivelmente relacionada a um ataque.

Relatos e análises reforçam a teoria de que o avião foi atingido por um míssil. Um piloto militar francês, sob anonimato, afirmou que os danos na cauda são consistentes com explosões de estilhaços. O blogueiro russo Yuri Podolyaka também mencionou sinais típicos de sistemas antiaéreos.

Dados do site Flightradar24 mostram que o avião enfrentou interferências de GPS antes do acidente, algo já atribuído à Rússia em ocasiões anteriores. A Chechênia, destino final do voo, havia sido alvo de ataques com drones no mesmo período, segundo informações locais.

O presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, evitou especular, atribuindo o desvio de rota ao mau tempo. A caixa-preta do avião foi recuperada e será analisada para determinar a causa do acidente. Das 67 pessoas a bordo, 29 sobreviveram, sendo que 11 permanecem em estado grave.

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