HDS é referência em cuidados prolongados e tratamento de feridas crônicas

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O Hospital Estadual de Dermatologia Sanitária Colônia Santa Marta (HDS), unidade do Governo de Goiás, é uma instituição que presta atendimento ambulatorial e hospitalar de média complexidade com objetivo de prestar assistência gratuita aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), sendo referência em cuidados prolongados e no tratamento de feridas crônicas para a região Metropolitana de Goiânia e todo o estado.

Rumo à expansão, a unidade, além de excelência no atendimento ao idoso, tornou-se também referência em cuidados paliativos com a implantação da Unidade de Cuidados Prolongados. Composta por 15 leitos individuais e equipe especializada, os pacientes internados contam com o cuidado individualizado e humanizado 24 horas por dia. Além disso, possui mais de 40 mil metros quadrados de área verde, um diferencial em prol da recuperação de seus pacientes.

A Unidade de Cuidados Prolongados é voltada para pacientes estáveis, cujas patologias sejam crônicas e/ou em cuidados paliativos que necessitem de atendimento hospitalar ou pacientes que precisem de cuidados de transição para a desospitalização segura para retorno às suas respectivas residências.

Outro serviço de destaque na unidade é o Ambulatório de Feridas Crônicas. O HDS é o único do Estado de Goiás que oferece atendimento especializado pelo SUS no tratamento desse tipo de lesão. Com uma equipe altamente capacitada, em funcionamento todos os dias, inclusive feriados, o serviço atende diariamente, em média, 48 pacientes, das 7h às 19h.

A unidade teve sua fundação em 1943, sendo denominado, na época, Leprosário Colônia Santa Marta. Em consequência da nova política de atenção às pessoas com hanseníase, e de diretrizes nacionais de desospitalização para estes pacientes, em 1983 foi transformado em Hospital Estadual de Dermatologia Sanitária Colônia Santa Marta (HDS Santa Marta).

A unidade conta com equipe multiprofissional nas áreas de nutrição, fisioterapia, fonoaudiologia, farmacêutica (farmácia clínica), psicologia, terapia ocupacional, assistência social e arteterapia.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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