Heal realiza mais de 600 atendimentos na 1ª quinzena de funcionamento

Enfermeira Janaína Milanez: “estamos entregando uma assistência hospitalar de qualidade" (Fotos: Hélmiton Prateado)

O Hospital Estadual de Águas Lindas (Heal) de Goiás completa duas semanas de funcionamento atendendo às expectativas dos dirigentes, colaboradores e pacientes recebidos na unidade. O Heal foi inaugurado pelo governador Ronaldo Caiado no dia 17 de junho, quando já funcionava e recebia pacientes encaminhados pela Secretaria de Estado de Saúde, em sintonia com os municípios, em especial os da região do Entorno do Distrito Federal.

HEAL EM NÚMEROS

Foram realizados 600 atendimentos, sendo 24 internações, 274 consultas médicas ambulatoriais e outras 183 não médicas, que englobam especialidades como psicologia clínica, nutrição e fonoaudiologia. Na unidade, são disponibilizados profissionais de ginecologia, cirurgia vascular, cardiologia, ortopedia e cirurgia geral.

A enfermeira Janaína Vaz da Silva Milanez demonstrou a satisfação em integrar a equipe do Heal. “Estamos entregando uma assistência hospitalar de qualidade. É gratificante ver o hospital nascer e poder contribuir para isso”.

O paciente Marco César Rodrigues da Silva, 38 anos, de Luziânia, está internado na enfermaria. Ele elogiou a assistência e o empenho dos profissionais para garantir atenção de qualidade aos pacientes e acompanhantes. “Quero agradecer muito o tratamento que recebo aqui, desde o pessoal da enfermagem, os médicos, os funcionários que preparam a alimentação que trazem todos os dias. Está tudo muito bom”, destacou.

“É importante nesses primeiros dias cumprirmos todo o protocolo de ações para aferir o entrosamento das equipes, o nível técnico dos serviços prestados e podermos corrigir o que for preciso. Tudo isso para garantir que a capacitação dos nossos profissionais se reverta em um serviço de saúde de excelência com máxima humanização”, comenta o gerente assistencial do Heal, Nilmar Lopes.

Ele ressaltou que a partir de agora os serviços serão intensificados de acordo com os encaminhamentos demandados pela Central de Regulação do Estado de Goiás.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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