Heapa reforça luta contra hepatites virais

O Hospital Estadual de Aparecida de Goiânia Cairo Louzada (Heapa) reforça as ações de prevenção, controle e tratamento de hepatites virais entre os colaboradores da unidade do Governo de Goiás. Recentemente o hospital realizou uma palestra sobre essas doenças que são um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo.

HEPATITES VIRAIS

A coordenadora do programa de IST/Aids e Hepatites Virais da SMS, enfermeira Daniele de Oliveira Prates, explicou que hepatite é uma inflamação do fígado que pode ser causada por vírus ou pelo uso de alguns medicamentos, álcool, drogas, assim como por doenças autoimunes, metabólicas ou genéticas.

“Nem sempre a doença apresenta sintomas. Mas quando aparecem, eles se manifestam na forma de cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dentre outros”, disse.

Os tipos, as forma de prevenir, transmitir e tratar e os reforços vacinais foram outros tópicos levantados pela enfermeira, que também falou sobre os testes rápidos disponíveis, de maneira gratuita, em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de Aparecida de Goiânia.

Outras doenças também foram abordadas por Daniela, como o HPV, a sífilis e o HIV/aids, bem como suas formas de proteção, transmissão e tratamento.

SUS

Durante a palestra, Daniela expôs que o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento para todos os tipos de hepatite, independentemente do grau de lesão do fígado.

“Protejam-se. A falta do conhecimento ainda é um grande desafio. Por isso, recomendamos sempre que todos façam o teste rápido e, em caso de resultado positivo, façam o tratamento que está disponível na rede pública de saúde”, alertou.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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