Hecad realiza cirurgia para separar dedos da mão de paciente com síndrome rara

Hecad realiza cirurgia para separar dedos da mão de paciente com síndrome rara

O Hospital Estadual da Criança e do Adolescente realizou procedimento cirúrgico para tratamento de sindactilia complexa. Trata-se de uma cirurgia rara para a separação dos dedos da mão em uma paciente com Síndrome de Apert, que utilizou técnica europeia inédita no estado. Semelhante à condição mostrada no filme Extraordinário, a síndrome atinge uma a cada 100.000 crianças e é causada por uma mutação no gene responsável pelo desenvolvimento dos ossos, o que provoca anomalias craniofaciais e a fusão dos ossos dos dedos dos pés e das mãos.

O procedimento cirúrgico foi conduzido pela ortopedista Renata Pedra, que é a única especialista em cirurgia da mão pediátrica do Centro-Oeste. “Existia um alto grau de comprometimento dos ossos e do tecido mole das mãos. Por isso, foram seis horas de cirurgia, mas foi um sucesso. Fizemos enxertos de pele total nos espaços entre os dedos com pele retirada da virilha”, descreveu a profissional. Já a diretora-geral do Hecad, Mônica Costa, destacou que “esse tipo de cirurgia foi realizado poucas vezes em Goiás e estamos muito felizes em poder oferecer um tratamento tão complexo com toda a qualidade para transformar a vida dessas crianças”.

A mãe da pequena M.E.F., de 10 meses de idade, revelou que está ansiosa para segurar a mão da filha, que foi imobilizada e enfaixada para proteger os dedos. “Estávamos muito confiantes de que daria tudo certo e minha filha agora tem os dedinhos dela, para futuramente ter mais independência e autonomia. É muito bom ver que ela está sendo cuidada com todo o carinho”, afirmou Cássia Cintra.

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Câncer de pele: Como identificar manchas perigosas e prevenir o risco

A gerente de enfermagem Renata vivenciou uma experiência que transformou sua perspectiva sobre cuidados com a saúde. Após ter sido orientada a realizar acompanhamento médico anual devido a uma lesão pré-cancerígena, ela negligenciou a recomendação. Anos depois, uma consulta devido a uma mancha no rosto a fez descobrir um melanoma em estágio inicial, um dos tipos mais agressivos de câncer de pele. A detecção precoce e remoção rápida garantiram um desfecho positivo.

O caso de Renata ressalta a importância do diagnóstico precoce no câncer de pele, a forma de tumor mais comum no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). O melanoma, em particular, é o tipo mais raro e agressivo, e o diagnóstico rápido pode ser decisivo para a cura. Marina Sahade, oncologista do Hospital Sírio-Libanês, destaca os principais sinais de alerta, como mudanças na cor, tamanho e textura de pintas ou manchas, além do aparecimento de sangramento ou coceira.

Como identificar manchas suspeitas? A dermatologista Luísa Juliatto, do Alta Diagnósticos, orienta que é preciso ficar atento a pintas novas, em crescimento, com cores variadas ou formas irregulares. Também é importante observar pintas antigas que apresentem alterações. Feridas que não cicatrizam, sangramento, dor ou crescimento rápido de uma lesão também são sinais que demandam atenção médica. Para confirmar se a mancha é cancerígena, exames como dermatoscopia e ultrassom dermatológico podem ser necessários. Quando há suspeita, a biópsia de pele é essencial para o diagnóstico final.

Juliatto recomenda consultas dermatológicas anuais, especialmente se não houver histórico de câncer na família. Caso contrário, é importante um acompanhamento mais próximo com o especialista.

Quais manchas não são perigosas? Nem todas as manchas na pele são preocupantes. Manchas solares, sardas (efélides), ceratoses seborreicas e melasma geralmente não são sinais de câncer. Além disso, os nevos comuns, conhecidos como pintas benignas, também não são motivo de alarme.

Fatores de risco e prevenção A exposição solar excessiva e repetitiva, especialmente durante a infância e adolescência, é o principal fator de risco para o câncer de pele. Pessoas com pele clara, olhos e cabelos claros, ou com histórico familiar de câncer de pele, têm maior predisposição à doença. No entanto, é importante ressaltar que até pessoas negras podem ser afetadas.

No caso de Renata, a pele clara e o histórico familiar de câncer de pele de seu pai contribuíram para o desenvolvimento do melanoma. Após o diagnóstico, ela passou a adotar medidas rigorosas para proteger sua pele, como o uso diário de bloqueador solar e roupas especiais de proteção UV, além de evitar a exposição ao sol nos horários de pico.

Para prevenir o câncer de pele, a dermatologista recomenda:

  • Aplicar protetor solar com FPS mínimo de 30 a cada duas horas;
  • Evitar exposição solar entre 10h e 15h;
  • Utilizar barreiras físicas, como roupas com tratamento UV, boné, óculos de sol e guarda-sol.

Essas precauções são essenciais para reduzir o risco de câncer de pele e garantir uma rotina de cuidados adequados com a saúde da pele.

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