Helicóptero cai em SC com 4 turistas e um piloto em voo panorâmico

Helicóptero que caiu em SC tinha 4 turistas, um piloto e faria voo panorâmico da região

Queda aconteceu no momento em que a aeronave tentava levantar voo, a cerca de 4 metros de altura.

O helicóptero que caiu em Penha, no Norte de Santa Catarina, na tarde deste sábado (4), iria fazer um voo panorâmico com turistas na região. Segundo o tenente-coronel Hugo Manfrin Dallossi, quatro pessoas da mesma família estavam na aeronave, junto com o piloto. Dois se feriram.

O helicóptero caiu às margens da SC-414, perto do Parque Beto Carrero, por volta das 14h30. A aeronave tentava levantar voo e a queda foi de cerca de 4 metros de altura, segundo os bombeiros.

Entre os resgatados, três pessoas, entre elas duas mulheres e um homem, foram encontradas sem ferimentos. O piloto foi atendido com pequenas escoriações no punho.

Outro homem, com cerca de 80 anos, estava com suspeita de traumatismo craniano e foi encaminhado a um hospital consciente e estável.

Segundo o tenente coronel Dallossi, que é do Corpo de Bombeiros e também piloto da aeronave da corporação, é comum que voos panorâmicos sejam realizados na região, principalmente nas praias e parques.

“As vítimas eram do estado aqui. Porém, não da própria cidade, né. Estavam aqui a turismo, mas são do próprio estado de Santa Catarina”, afirmou. As identidades não foram informadas.

Os socorristas precisaram gerenciar os riscos no local por conta do vazamento de combustível da aeronave na região. Segundo Dallossi, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) foi acionado para apurar as causas. A reportagem do DE tentou contato com a Força Aérea Brasileira (FAB) e com os responsáveis pelo helicóptero. Não houve retorno até a última atualização do texto.

Nas fotos divulgadas pelos bombeiros é possível ver a aeronave bastante destruída por conta do impacto da queda.

Fabricado em 1980 pela Bell Helicopter, o helicóptero é um do tipo motor turboeixo e tem autorização para o serviço de táxi aéreo. As informações foram consultadas no portal da Agência Nacional de Aviação (ANAC).

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Menino com TEA liga para diretora após mãe ser morta pelo ex: ‘Ele confiava em mim como amiga’

Diretora que recebeu pedido de ajuda de autista que viu mãe ser morta diz que menino confiava nela: ‘me chamava de amiga’

A mãe dele, de 28 anos, foi morta pelo ex-companheiro Marcelo Alves Feitoza, em São Jerônimo da Serra, na segunda-feira (6).

Criança pede socorro por telefone após mãe ser morta, no norte do estado

A diretora Edina Gobbo, que recebeu pedido de ajuda do menino de nove anos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) ao ver mãe ser morta em São Jerônimo da Serra, no norte do Paraná, disse que o menino confiava nela. Além disso, ela conta era chamada de amiga pelo garoto.

A mãe dele, Anna Luiza Bezerra, de 28 anos, foi morta pelo ex-companheiro Marcelo Alves Feitoza, que foi preso horas depois do crime. O menino testemunhou a cena e pegou o celular da mãe para pedir ajuda para a diretora.

Edina conta que acompanhou o desenvolvimento escolar do garoto em 2024, que além do TEA, também tem Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e baixa visão. Em qualquer sinal de problema na escola, a orientação da própria mãe era de que ele procurasse pela diretora.

Foi a recomendação que o menino seguiu ao pegar o celular da mãe e ligar para Edina. Ela se preparava para sair de casa quando o telefone tocou. “Eu vi o nome da Anna no meu celular e atendi achando que era ela. Foi quando eu ouvi a voz dele e ele disse que a mãe estava morta e contou tudo que aconteceu. Eu levei um susto, pois uma criança de nove anos me ligar dessa maneira e contar tudo”, contou a diretora.

Edina conta que tentou acalmar o menino que chorava muito e, ao mesmo tempo, acionou a Polícia Militar e a secretaria de saúde da cidade. A diretora diz que se assustou com a brutalidade do caso. “É uma família conhecida daqui. É chocante ver o que um homem fez um com uma mãe de uma criança especial. É de doer a alma”, afirmou.

A diretora disse que está pronta para ajudar e vai seguir acompanhando o menino, não só em questões relacionadas à escola, mas também como amiga.

De acordo com o delegado Flávio Junqueira, há pouco mais de um mês, Anna Luiza havia terminado o relacionamento de seis anos com Marcelo. A polícia acredita que isso motivou o crime. Ele foi encontrado pelos policiais enquanto estava saindo de casa em um carro, no distrito de São João do Pinhal. Segundo o delegado, ele aparentava estar fugindo.

Testemunhas ouvidas pelo delegado relataram que o relacionamento entre os dois era conturbado, e após o término, ele insistia em reatar o relacionamento. Marcelo também foi ouvido pelo delegado, mas não confessou o crime. Apenas disse que tinha ido até a zona rural para negociar um porco.

O filho de Anna Luiza foi ouvido com a ajuda de uma psicóloga do município, que produziu um relatório sobre o depoimento dele para a Polícia Civil. Segundo a polícia, o menino disse que o homem que matou a mãe estava encapuzado na hora do crime e que ouviu a mãe dizer o nome do homem diversas vezes enquanto era agredida.

Anna Luiza foi sepultada nesta terça-feira (7) no cemitério de Santa Cecília do Pavão, no norte do Paraná. O filho dela está aos cuidados de familiares. Veja mais notícias em DE Norte e Noroeste.

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