Hemocentro promove semana do Doador Voluntário

Para doar sangue, é necessário que o voluntário tenha boas condições de saúde

No dia 25 de novembro é celebrado nacionalmente o Dia do Doador de Sangue Voluntário, e o Hemocentro preparou uma série de ações para lembrar a data e estimular as doações. O objetivo, além da conscientização, é aumentar os estoques do banco de sangue, que está em baixa e, em breve, devido ao período de férias, será ainda mais requisitado pelo aumento da demanda.

Com o tema ‘Hemocentro Itinerante’, neste ano o intuito é ir aonde o doador está com o ônibus coletor e incentivar a doação. A programação começa nesta segunda-feira, dia 19, com abertura das ações com uma homenagem aos doadores mais velhos e mais jovens de 2018. Na terça-feira, dia 20, e na quinta-feira, dia 22, o ônibus irá receber doações de colaboradores da sede da Unimed.

Na quarta-feira, dia 21, a unidade estará na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), na Alameda dos Buritis; e na sexta-feira, dia 23, no Ipasgo, coletando sangue dos colaboradores e médicos da unidade. Nesses locais, o atendimento será das 8 às 14 horas.

Doação

Para doar sangue, é necessário que o voluntário tenha boas condições de saúde, de 16 anos a 69 anos e peso superior a 50 quilos. Todos os interessados são submetidos à triagem, na qual é feita uma entrevista e exames clínicos para averiguação de doenças como Aids e hepatite.

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Câncer de pele: Como identificar manchas perigosas e prevenir o risco

A gerente de enfermagem Renata vivenciou uma experiência que transformou sua perspectiva sobre cuidados com a saúde. Após ter sido orientada a realizar acompanhamento médico anual devido a uma lesão pré-cancerígena, ela negligenciou a recomendação. Anos depois, uma consulta devido a uma mancha no rosto a fez descobrir um melanoma em estágio inicial, um dos tipos mais agressivos de câncer de pele. A detecção precoce e remoção rápida garantiram um desfecho positivo.

O caso de Renata ressalta a importância do diagnóstico precoce no câncer de pele, a forma de tumor mais comum no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). O melanoma, em particular, é o tipo mais raro e agressivo, e o diagnóstico rápido pode ser decisivo para a cura. Marina Sahade, oncologista do Hospital Sírio-Libanês, destaca os principais sinais de alerta, como mudanças na cor, tamanho e textura de pintas ou manchas, além do aparecimento de sangramento ou coceira.

Como identificar manchas suspeitas? A dermatologista Luísa Juliatto, do Alta Diagnósticos, orienta que é preciso ficar atento a pintas novas, em crescimento, com cores variadas ou formas irregulares. Também é importante observar pintas antigas que apresentem alterações. Feridas que não cicatrizam, sangramento, dor ou crescimento rápido de uma lesão também são sinais que demandam atenção médica. Para confirmar se a mancha é cancerígena, exames como dermatoscopia e ultrassom dermatológico podem ser necessários. Quando há suspeita, a biópsia de pele é essencial para o diagnóstico final.

Juliatto recomenda consultas dermatológicas anuais, especialmente se não houver histórico de câncer na família. Caso contrário, é importante um acompanhamento mais próximo com o especialista.

Quais manchas não são perigosas? Nem todas as manchas na pele são preocupantes. Manchas solares, sardas (efélides), ceratoses seborreicas e melasma geralmente não são sinais de câncer. Além disso, os nevos comuns, conhecidos como pintas benignas, também não são motivo de alarme.

Fatores de risco e prevenção A exposição solar excessiva e repetitiva, especialmente durante a infância e adolescência, é o principal fator de risco para o câncer de pele. Pessoas com pele clara, olhos e cabelos claros, ou com histórico familiar de câncer de pele, têm maior predisposição à doença. No entanto, é importante ressaltar que até pessoas negras podem ser afetadas.

No caso de Renata, a pele clara e o histórico familiar de câncer de pele de seu pai contribuíram para o desenvolvimento do melanoma. Após o diagnóstico, ela passou a adotar medidas rigorosas para proteger sua pele, como o uso diário de bloqueador solar e roupas especiais de proteção UV, além de evitar a exposição ao sol nos horários de pico.

Para prevenir o câncer de pele, a dermatologista recomenda:

  • Aplicar protetor solar com FPS mínimo de 30 a cada duas horas;
  • Evitar exposição solar entre 10h e 15h;
  • Utilizar barreiras físicas, como roupas com tratamento UV, boné, óculos de sol e guarda-sol.

Essas precauções são essenciais para reduzir o risco de câncer de pele e garantir uma rotina de cuidados adequados com a saúde da pele.

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