Hemocentro de Goiás se une às cooperativas de crédito para o Dia de Cooperar 2024

Para celebrar a cultura do cooperativismo, a Rede Estadual de Serviços Hemoterápicos – Rede Hemo participa, neste sábado, 06 de junho, do Dia de Cooperar 2024 (Dia C). Promovido pelo Sistema OCB (Organização das Cooperativas do Brasil), o evento vai ser realizado no Jardim Botânico, em Goiânia, das 8 às 13 horas. A Unidade Móvel do Hemocentro estará estacionada no parque para receber os voluntários que puderem contribuir com a manutenção dos estoques de sangue do Estado. A participação do Hemocentro no Dia de Cooperar é mais uma iniciativa para mobilizar possíveis doadores neste mês de julho, período em que, historicamente, há uma queda nas doações de sangue em virtude das férias.

A diretora técnica da Rede Hemo, Ana Cristina Novais acrescenta que há um aumento na demanda por sangue neste mês de julho. “Justamente por estarmos em um período de férias, há um aumento de fluxo nas rodovias e, consequentemente, um aumento no número de acidentes. A Rede Hemo atende 223 unidades de saúde em todo o estado e, para que não falte sangue a nenhuma delas, precisamos da ajuda da população. Nosso ônibus estará preparado para receber todas as pessoas que visitarem este grande evento”, afirmou.

Além da Unidade Móvel, a população poderá desfrutar de vários outros serviços gratuitos, como: aferição de pressão arterial, glicemia e avaliação nutricional, aulas de bordado, educação cooperativista, educação e clínica financeira, consultoria de carreira, consultoria de imagem, orientação de higiene bucal. doação de alimentos e de fraldas descartáveis, troca de detergente por óleo usado, entrega de gibis, livros infantis e outros brindes, distribuição de pipoca, picolé e algodão-doce. pintura de rosto, espaço kids, com diversos brinquedos infláveis, contação de estórias, exposição de artesanato.

O Dia de Cooperar faz parte Semana do Cooperativismo Goiano, que começou no dia 28 de junho e segue até o próximo dia 14 de julho, com a 2ª Corrida do Cooperativismo, saindo do Jardim Botânico.

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Câncer de pele: Como identificar manchas perigosas e prevenir o risco

A gerente de enfermagem Renata vivenciou uma experiência que transformou sua perspectiva sobre cuidados com a saúde. Após ter sido orientada a realizar acompanhamento médico anual devido a uma lesão pré-cancerígena, ela negligenciou a recomendação. Anos depois, uma consulta devido a uma mancha no rosto a fez descobrir um melanoma em estágio inicial, um dos tipos mais agressivos de câncer de pele. A detecção precoce e remoção rápida garantiram um desfecho positivo.

O caso de Renata ressalta a importância do diagnóstico precoce no câncer de pele, a forma de tumor mais comum no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). O melanoma, em particular, é o tipo mais raro e agressivo, e o diagnóstico rápido pode ser decisivo para a cura. Marina Sahade, oncologista do Hospital Sírio-Libanês, destaca os principais sinais de alerta, como mudanças na cor, tamanho e textura de pintas ou manchas, além do aparecimento de sangramento ou coceira.

Como identificar manchas suspeitas? A dermatologista Luísa Juliatto, do Alta Diagnósticos, orienta que é preciso ficar atento a pintas novas, em crescimento, com cores variadas ou formas irregulares. Também é importante observar pintas antigas que apresentem alterações. Feridas que não cicatrizam, sangramento, dor ou crescimento rápido de uma lesão também são sinais que demandam atenção médica. Para confirmar se a mancha é cancerígena, exames como dermatoscopia e ultrassom dermatológico podem ser necessários. Quando há suspeita, a biópsia de pele é essencial para o diagnóstico final.

Juliatto recomenda consultas dermatológicas anuais, especialmente se não houver histórico de câncer na família. Caso contrário, é importante um acompanhamento mais próximo com o especialista.

Quais manchas não são perigosas? Nem todas as manchas na pele são preocupantes. Manchas solares, sardas (efélides), ceratoses seborreicas e melasma geralmente não são sinais de câncer. Além disso, os nevos comuns, conhecidos como pintas benignas, também não são motivo de alarme.

Fatores de risco e prevenção A exposição solar excessiva e repetitiva, especialmente durante a infância e adolescência, é o principal fator de risco para o câncer de pele. Pessoas com pele clara, olhos e cabelos claros, ou com histórico familiar de câncer de pele, têm maior predisposição à doença. No entanto, é importante ressaltar que até pessoas negras podem ser afetadas.

No caso de Renata, a pele clara e o histórico familiar de câncer de pele de seu pai contribuíram para o desenvolvimento do melanoma. Após o diagnóstico, ela passou a adotar medidas rigorosas para proteger sua pele, como o uso diário de bloqueador solar e roupas especiais de proteção UV, além de evitar a exposição ao sol nos horários de pico.

Para prevenir o câncer de pele, a dermatologista recomenda:

  • Aplicar protetor solar com FPS mínimo de 30 a cada duas horas;
  • Evitar exposição solar entre 10h e 15h;
  • Utilizar barreiras físicas, como roupas com tratamento UV, boné, óculos de sol e guarda-sol.

Essas precauções são essenciais para reduzir o risco de câncer de pele e garantir uma rotina de cuidados adequados com a saúde da pele.

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