Hemocentro promove campanha de doação de plasma para tratamento da Covid-19

Médica do Hemocentro, a Dra. Maria Amorelli concedeu entrevista ao Diário do Estado na tarde desta quarta-feira, dia 5, para falar da campanha realizada pelo hospital, que pode salvar vidas durante a pandemia.

Amorelli explica que os pacientes que já tiveram a Covid-19 podem desenvolver imunidade contra a doença. É nisso que se baseia o projeto: tentar enfraquecer a Covid nos infectados, ou imunizar quem ainda não contraiu a doença.

Funciona assim: O indivíduo doa normalmente o sangue ao hemocentro, mas só a parte do plasma, que contém os anticorpos, serão utilizados. A outra parte do sangue é devolvida ao paciente. Esses anticorpos, por transfusão, serão colocados na corrente sanguínea de outros pacientes que estejam principalmente em estágios graves da Covid.

“Isso funciona assim, na forma de uma vacina passiva”, explica a doutora. “Esses anticorpos vão durar pouco, que naquele momento, para uma pessoa que está com uma doença grave, com Covid grave, pneumonia, insuficiência respiratória… precisando de ventilação mecânica e que não está conseguindo combater a doença, esse plasma tem esse intuito de ajudar os mais graves”, conclui.

Maria Amorelli também explica alguns pré-requisitos para ser doador: ter contraído Covid e se curado (também desenvolvido anticorpos), ter mais de 18 anos, menos de 60 e ainda “homens e mulheres que nunca tiveram filhos”, lembra na entrevista.

Para participar e ser doador, basta entrar nas redes sociais do hemocentro, onde estão todas as informações necessárias. Ou assista a entrevista aqui, na íntegra, em que a Médica explica tudo o que você precisa saber:

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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