Herança de Gugu: Mãe dos filhos do apresentador não integra partilha de bens

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O testamento de Gugu Liberato, que possui um patrimônio avaliado em R$ 1 bilhão, foi oficialmente validado pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ). Segundo o documento redigido em 2011, o apresentador não reconhece Rose Miriam Di Matteo, progenitora dos três filhos.

De acordo com as disposições testamentárias, 75% da herança foi destinada aos descendentes Marina, Sofia e João Augusto Liberato, enquanto os sobrinhos receberão os outros 25%.

Além disso, o apresentador deixou uma pensão vitalícia de R$ 163 mil por mês para a mãe, Maria do Céu Moraes, de 90 anos de idade. A ministra Nancy Andrighi foi responsável por tomar a decisão, que foi proferida na semana passada e divulgada agora.

Confira como fica a divisão de acordo com valor estipulado deixado por Gugu:

  • João Augusto Liberato – 25% (cerca de R$ 250 milhões);
  • Marina Liberato – 25% (cerca de R$ 250 milhões);
  • Sofia Liberato – 25% (cerca de R$ 250 milhões);
  • André (sobrinho) – 5% (cerca de R$ 50 milhões);
  • Alexandre (sobrinho): – 5% (cerca de R$ 50 milhões);
  • Alice (sobrinha): – 5% (cerca de R$ 50 milhões);
  • Amanda (sobrinha) – 5% (cerca de R$ 50 milhões);
  • Rodrigo (sobrinho): – 5% (cerca de R$ 50 milhões).

Relembre o caso

Gugu Liberato faleceu em 2019 após um acidente doméstico na casa da família em Orlando, nos Estados Unidos. O apresentador nomeou a própria irmã, Aparecida Liberato, como responsável por cuidar do espólio dele. Após descobrir que não teria nenhuma porcentagem do valor da herança, a mãe dos filhos do famoso, Miriam, entrou numa disputa judicial e cobrava o recebimento de 50% do valor por ter vivido em união estável com ele durante 20 anos.

Em vida, Gugu repassava US$ 10 mil mensais (cerca de R$ 47.692) para que a mãe dos filhos cobrisse as despesas pessoais dela e da casa da família em Orlando. Em 2021, o Tribunal de Justiça de São Paulo determinou que o valor deveria ser mantido e pago pelo espólio do apresentador, mas Miriam questionou o pagamento. De acordo com o advogado Nelson Wilians, que representa as gêmeas Marina e Sofia, este processo continua tramitando normalmente. 

 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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