Filha e genro viram réus por mandar matar fazendeiro por causa de herança de R$
3 milhões
Executor do crime e os dois comparsas que auxiliaram na emboscada também são
réus. Os cinco respondem por homicídio duplamente qualificado.
Filha e genro se tornaram réus pelo crime que chocou a cidade de Campinorte, Goiás. A vítima, Nelson Alves de Andrade, foi brutalmente assassinada a mando do casal, motivados pelo desejo de herdar uma fortuna avaliada em R$ 3 milhões. Além do casal, também estão envolvidos no processo o executor do crime e os comparsas que participaram da emboscada.
A denúncia contra os réus foi aceita pela Justiça de Goiás, e o Ministério Público do Estado de Goiás será responsável por conduzir o caso. Todos os acusados enfrentam o crime de homicídio duplamente qualificado, uma vez que o assassinato foi planejado em uma emboscada e houve promessa de pagamento pelo ato, conforme descrito na denúncia.
O crime ocorreu em abril do ano anterior, na cidade de Campinorte, no norte de Goiás. A filha e o genro da vítima foram presos após uma denúncia anônima feita pelo matador de aluguel contratado pelo casal. O executor do crime, Luiz Henrique da Silva de Lima Mendonça, foi localizado e preso em Novo Gama, no Entorno do DF.
As investigações revelaram que o fazendeiro havia discutido com o casal antes do assassinato, culminando na ordem de desocupação do imóvel onde residiam, pois pertencia a Nelson. Esse conflito foi relatado por testemunhas durante a apuração policial, demonstrando o desentendimento entre as partes envolvidas.
O crime foi planejado de forma cruel, onde Nelson Alves foi alvejado com dois tiros enquanto pilotava sua moto. O executor e seus comparsas emboscaram a vítima em suas bicicletas e perpetraram o assassinato. Antes de entregar o casal, o matador realizou ameaças e tentou negociar o pagamento do crime, evidenciando a frieza dos envolvidos.
A herança deixada por Nelson Alves, estimada em R$ 3 milhões, incluía propriedades rurais, cabeças de gado, imóveis e valores em contas bancárias. A filha da vítima tentou movimentar os recursos logo após a morte do pai, levantando suspeitas e reforçando a ligação do casal com o assassinato.
Os acusados terão que enfrentar o julgamento e aguardar a sentença da Justiça, que poderá absolvê-los ou condená-los à pena correspondente. O Ministério Público deverá apresentar as provas e argumentações necessárias para esclarecer o caso e buscar a punição adequada aos responsáveis pelo homicídio qualificado.
É importante ressaltar a importância da investigação policial e do trabalho conjunto das autoridades para esclarecer crimes hediondos como o ocorrido em Campinorte. A justiça precisa ser feita em nome da vítima, da família enlutada e da sociedade que clama por segurança e paz.
Agora, cabe às autoridades competentes seguir com o processo legal, garantindo que os réus sejam confrontados com a verdade e responsabilizados por seus atos. Que casos como esse sirvam de alerta para a sociedade sobre a importância da ética, da verdade e da justiça em nossas relações interpessoais e familiares.