Herdeiro bilionário da Hermès quer adotar jardineiro para deixar herança de R$56 bilhões

O francês Nicolas Puech, de 80 anos, herdeiro da Hermès, uma das maiores marcas de moda do mundo, anunciou que quer adotar seu jardineiro, de 51 anos, para torná-lo herdeiro de sua fortuna de R$56 bilhões. 

 Em 2011, Puech assinou um pacto de sucessão com a Fundação Isócrates, com sede em Genebra, para lhes doar a sua fortuna após a sua morte. No entanto, em uma nota manuscrita datada de fevereiro de 2023, consultada pela imprensa suíça , o bilionário fez uma “mudança de rumo” e explicou que “pretende fazer outros arranjos testamentários”, sem especificar as causas da mudança de opinião.

 Na última sexta-feira,1 , os jornais suíços, divulgou que o herdeiro havia pedido ao advogado dele, em outubro de 2022, para organizar as finanças e a herança. A razão seria a idade avançada e a consciência da inexistência de herdeiros. O francês  solicitou ao seu advogado para dar entrada na adoção de seu jardineiro, que é casado com uma espanhola e tem dois filhos. Sua identidade, no entanto, continua anônima, mas sabe-se que se trata de um homem “de uma modesta família marroquina”.

A Hermès foi fundada na França em 1837, por Thierry Hermès, e produzia arreios para os cavalos dos nobres da época. Com o passar dos anos , começou  a vender produtos variados de luxo. Nicolas  é descendente de quinta geração e primeiro acionista da empresa, ele se aposentou do conselho de administração da marca de moda em 2014, mas ainda mantém 5,7% das ações da Hermès.

 Na Hermès do Brasil é possível encontrar bijuterias, sapatos, artefatos de louça, mantas, almofadas, entre outros.

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Pobreza na Argentina caiu para menos de 40%, aponta governo

Pobreza na Argentina: Desafios e Dados

O índice de pobreza na Argentina caiu para 38,9% no terceiro trimestre deste ano, enquanto a pobreza extrema, ou indigência, recuou para 8,6%, conforme estimativa do Conselho Nacional de Coordenação de Políticas Sociais (CNCPS), divulgado nesta quinta-feira, 19. A medição oficial do Indec, que ocorre semestralmente, havia apontado 52,9% de pobreza na primeira metade do ano.

O governo atribui essa redução às políticas econômicas implementadas para controlar a inflação e estabilizar a economia, além de um foco maior nas transferências de recursos diretamente para os setores mais vulneráveis, sem a intermediação de terceiros. No início da gestão de Javier Milei, metade dos recursos destinados à população em situação de vulnerabilidade era distribuída por meio de intermediários.

Embora os números absolutos variem, especialistas concordam que os indicadores de pobreza estão em declínio. Martín Rozada, da Universidade Torcuato Di Tella, calculou que, se a tendência continuar, a taxa de pobreza pode se situar em torno de 40% até o final do ano, com a indigência em cerca de 11%.

Agustín Salvia, do Observatório da Dívida Social da UCA, apontou que a redução da pobreza foi impulsionada pela desaceleração dos preços e pelo aumento do poder de compra da renda laboral das classes médias, com a indigência caindo de 10% para 8,5% entre 2023 e 2024.

Leopoldo Tornarolli, da Universidade de La Plata, também previu que a pobreza em 2024 pode terminar abaixo dos níveis de 2023, devido à queda expressiva no primeiro semestre do ano.

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