Hetrin alerta sobre riscos do uso de suplementos vitamínicos sem orientação

A rotina agitada muitas vezes impede refeições equilibradas e hábitos saudáveis, resultando em fraqueza e cansaço. Com a ingestão reduzida de legumes, frutas e verduras, muitos recorrem a suplementos vitamínicos, sem orientação, o que pode trazer riscos à saúde.

Médica do pronto-socorro do Hetrin (Hospital Estadual de Trindade Walda Ferreira dos Santos), Natália Sardinha alerta sobre os riscos de usar suplementos vitamínicos sem orientação médica, o que pode trazer sérios riscos à saúde.

“A suplementação deve ser considerada apenas quando há uma deficiência diagnosticada, sendo essencial que o médico avalie os sintomas do paciente e, se necessário, solicite exames para confirmar a necessidade de reposição”, orienta a médica da unidade de saúde do Governo de Goiás.

Ela ressalta que, em muitos casos, uma dieta balanceada é suficiente para fornecer os nutrientes essenciais sem a necessidade de suplementação adicional.

Para os idosos, porém, a médica observa que as mudanças fisiológicas, associadas ao envelhecimento, como a alteração do olfato e paladar, podem afetar a alimentação.

“A idade avançada pode aumentar a necessidade de proteínas, reduzir a biodisponibilidade da vitamina D e diminuir a absorção de nutrientes como a vitamina B6, fatores que tornam a avaliação nutricional ainda mais importante”, explica a médica.

Suplementos vitamínicos

O alerta aponta que o uso de vitaminas, sem acompanhamento profissional, pode ser prejudicial.

“O uso excessivo de vitaminas pode, por exemplo, levar à intoxicação, além de afetar órgãos como os rins e o fígado”, pontua Dra. Natália.

Outro ponto preocupante são as recomendações não verificadas nas redes sociais com promessas de benefícios como rejuvenescimento, fortalecimento de cabelo, imunidade e disposição.

“Seguir essas indicações pode levar ao consumo desnecessário de vitaminas, sobrecarregando o organismo”, adverte a médica, reforçando a importância de consultar sempre um profissional de saúde antes de iniciar qualquer tipo de suplementação, garantindo segurança e eficácia no tratamento.

 

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Senado aprova projeto de lei que equipara diabetes tipo 1 a deficiência

Senado Aprova Diabetes Tipo 1 como Deficiência, Garantindo Direitos a 600 mil Pessoas

O Plenário do Senado aprovou um projeto de lei significativo que equipara o diabetes mellitus tipo 1 a uma deficiência para fins legais. Este projeto, agora aguardando sanção presidencial, garantirá às pessoas afetadas pela doença os mesmos direitos previstos no Estatuto da Pessoa com Deficiência.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), estima-se que entre 5% e 10% das pessoas com diabetes no Brasil tenham o tipo 1 da doença. Com a aprovação deste projeto, aproximadamente 600 mil pessoas serão beneficiadas com direitos e benefícios específicos.

A classificação do diabetes tipo 1 como deficiência é um marco importante na luta por igualdade e acessibilidade para esses indivíduos. O projeto de lei, identificado como PL 2.687/2022, foi aprovado em plenária e agora segue para a sanção presidencial.

A aprovação deste projeto reflete o esforço contínuo do legislativo em garantir que as pessoas com deficiências, incluindo aquelas com diabetes tipo 1, tenham acesso a todos os direitos e benefícios previstos na legislação brasileira.

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