Hetrin realiza mais de 700 cirurgias de urgência em seis meses

Unidade do Governo de Goiás, o Hospital Estadual de Trindade Walda Ferreira dos Santos (Hetrin) realizou 711 cirurgias de urgência nos primeiros seis meses de oferta do novo serviço à população. Entre as especialidades médicas atendidas estiveram as cirurgias geral, bucomaxilofacial e ortopédica.

Para a coordenadora do bloco cirúrgico, Juliana Pereira, foi um grande avanço para a unidade. “Estou muito orgulhosa da equipe do Centro Cirúrgico por se unir e tornar isso possível. As cirurgias têm sido um sucesso, gerando um impacto positivo em nossa comunidade e proporcionando o máximo de qualidade para nossos pacientes”, afirma ela.

As cirurgias de urgência são necessárias em situações onde a condição do paciente pode se agravar rapidamente, colocando em risco a vida ou resultando em perda de membros se não forem realizadas dentro de um período específico, geralmente entre 24 e 48 horas.

“Aceitamos o desafio de incluir cirurgias de urgência em nossa carteira de serviços e estamos obtendo excelentes resultados. O Centro Cirúrgico funciona 24 horas, agilizando significativamente o atendimento aos nossos pacientes”, explica a diretora do Hetrin, Vânia Fernandes. De acordo com ela, mesmo com obras em andamento, a unidade expandiu sua carteira de serviços.

Centro Cirúrgico

O Centro Cirúrgico do Hetrin, unidade administrada pelo Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento (Imed), realiza uma média de 250 cirurgias por mês, incluindo procedimentos de urgência e eletivos. Entre as cirurgias de urgência, as mais frequentes são as cirurgias gerais, que representam mais da metade dos procedimentos realizados, totalizando mais de 370 em seis meses. As cirurgias ortopédicas seguem em segundo lugar, com mais de 230 realizadas no mesmo período.

Thainara Ferraz, que realizou uma cirurgia de apêndice, conta como foi sua experiência. “Dei entrada na unidade para uma cirurgia de apendicite de urgência, e todo o processo foi extremamente ágil. Fiquei internada por quatro dias e estou muito satisfeita com os cuidados que recebi. Todos foram muito atenciosos”, relata.

Experiência positiva também compartilhada por Erisvam de Souza, que realizou cirurgia ortopédica no Hetrin. Ele conta que sofreu um acidente automobilístico e quebrou o braço. “O médico que me atendeu prestou todo suporte e me explicou tudo o que precisava ser feito. Estou indo embora muito satisfeito com o atendimento e cuidado de todos”, diz ele.

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Câncer de pele: Como identificar manchas perigosas e prevenir o risco

A gerente de enfermagem Renata vivenciou uma experiência que transformou sua perspectiva sobre cuidados com a saúde. Após ter sido orientada a realizar acompanhamento médico anual devido a uma lesão pré-cancerígena, ela negligenciou a recomendação. Anos depois, uma consulta devido a uma mancha no rosto a fez descobrir um melanoma em estágio inicial, um dos tipos mais agressivos de câncer de pele. A detecção precoce e remoção rápida garantiram um desfecho positivo.

O caso de Renata ressalta a importância do diagnóstico precoce no câncer de pele, a forma de tumor mais comum no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). O melanoma, em particular, é o tipo mais raro e agressivo, e o diagnóstico rápido pode ser decisivo para a cura. Marina Sahade, oncologista do Hospital Sírio-Libanês, destaca os principais sinais de alerta, como mudanças na cor, tamanho e textura de pintas ou manchas, além do aparecimento de sangramento ou coceira.

Como identificar manchas suspeitas? A dermatologista Luísa Juliatto, do Alta Diagnósticos, orienta que é preciso ficar atento a pintas novas, em crescimento, com cores variadas ou formas irregulares. Também é importante observar pintas antigas que apresentem alterações. Feridas que não cicatrizam, sangramento, dor ou crescimento rápido de uma lesão também são sinais que demandam atenção médica. Para confirmar se a mancha é cancerígena, exames como dermatoscopia e ultrassom dermatológico podem ser necessários. Quando há suspeita, a biópsia de pele é essencial para o diagnóstico final.

Juliatto recomenda consultas dermatológicas anuais, especialmente se não houver histórico de câncer na família. Caso contrário, é importante um acompanhamento mais próximo com o especialista.

Quais manchas não são perigosas? Nem todas as manchas na pele são preocupantes. Manchas solares, sardas (efélides), ceratoses seborreicas e melasma geralmente não são sinais de câncer. Além disso, os nevos comuns, conhecidos como pintas benignas, também não são motivo de alarme.

Fatores de risco e prevenção A exposição solar excessiva e repetitiva, especialmente durante a infância e adolescência, é o principal fator de risco para o câncer de pele. Pessoas com pele clara, olhos e cabelos claros, ou com histórico familiar de câncer de pele, têm maior predisposição à doença. No entanto, é importante ressaltar que até pessoas negras podem ser afetadas.

No caso de Renata, a pele clara e o histórico familiar de câncer de pele de seu pai contribuíram para o desenvolvimento do melanoma. Após o diagnóstico, ela passou a adotar medidas rigorosas para proteger sua pele, como o uso diário de bloqueador solar e roupas especiais de proteção UV, além de evitar a exposição ao sol nos horários de pico.

Para prevenir o câncer de pele, a dermatologista recomenda:

  • Aplicar protetor solar com FPS mínimo de 30 a cada duas horas;
  • Evitar exposição solar entre 10h e 15h;
  • Utilizar barreiras físicas, como roupas com tratamento UV, boné, óculos de sol e guarda-sol.

Essas precauções são essenciais para reduzir o risco de câncer de pele e garantir uma rotina de cuidados adequados com a saúde da pele.

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