Hetrin recebe acreditação internacional para atendimentos cardiovasculares de emergência

 Profissionais do Hetrin simulam ressuscitação cardiopulmonar (RCP), durante a qualificação ministrada pela Unesp

Hetrin recebe acreditação internacional para atendimentos cardiovasculares de emergência

O Hospital Estadual de Trindade Walda Ferreira dos Santos (Hetrin) conquistou acreditação internacional da American Heart Association (AHA) para atendimentos cardiovasculares de emergências. Com o título, a unidade pública de saúde se torna um hospital cardioprotegido, uma vez que mais de 60% dos colaboradores da assistência do Hetrin receberam treinamento em reanimação.

A capacitação Suporte Básico de Vida (BLS) e Salva Coração foi ministrada pela equipe de Resposta Rápida da Faculdade de Medicina de Botucatu da Universidade Estadual Paulista (Unesp). Participaram do curso enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas e outros profissionais da equipe multidisciplinar do hospital administrado pelo Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento (Imed).

A BLS e Salva Coração abordam as principais atualizações de diretrizes com instrutores experientes e infraestrutura com tecnologia avançada, trazendo o que há de mais moderno sobre as técnicas. Na qualificação, foram abordadas a parte teórica e prática, focando em conceitos de Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) de alta qualidade em adultos, crianças e gestantes. Também foram destacados aspectos como aprimoramento de compressão torácica e a dinâmica em equipes de alto desempenho e técnicas para desobstrução da via aérea por corpo estranho (asfixia), entre outros tópicos.

O objetivo é que os profissionais, com base nas últimas diretrizes da AHA, identifiquem e revertam situações com risco de morte imediata, principalmente relacionada a problemas cardiovasculares. Além de melhorar as chances de sobrevivência do paciente e, consequentemente, a qualidade da assistência prestada.

Para Laylla Noronha, fonoaudióloga do Hetrin, a capacitação foi enriquecedora. “Achei de grande valia. Como parte de uma equipe multidisciplinar, às vezes não estamos muito envolvidos na área de reanimação. Mas essa experiência foi extremamente enriquecedora para o desenvolvimento da minha prática hospitalar”, relata. Técnica de enfermagem do Hetrin, Bruna Rodrigues entende que a capacitação traz mais qualidade para os atendimentos e mais segurança aos pacientes. “É de suma importância para nosso serviço.”

 

 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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