HGG bate meta anual de transplantes em apenas seis meses

Caiado entrega obras

O Hospital Alberto Rassi (HGG) comemora neste Dia Nacional de Transplantes de Órgãos, 27 de setembro, mais um recorde. Em apenas seis meses realizou 60 transplantes renais, batendo a meta estipulada para um ano. O bom resultado colocou a unidade de saúde como uma das principais transplantadoras do Centro-Oeste, sendo uma referência nacional nesta especialidade, segundo dados do Registro Brasileiro de Transplantes (RBT).

O Serviço de Transplantes Renais foi lançado no dia 17 de março deste ano pelo secretário de Saúde, Leonardo Vilela. A equipe é formada por nefrologistas, urologistas, anestesistas, clínicos e cirurgiões gerais e demais especialidades multiprofissionais.

De acordo com o coordenador do Serviço, Bráulio Ludovico Martins, no HGG, 50 pacientes foram transplantados com órgãos de doadores falecidos. Este número mostra a importância da doação de órgãos de pacientes diagnosticados com morte encefálica. “Se comparado ao transplante intervivo, no transplante de um órgão de doador falecido, além de reduzir os custos de internação, é menos um paciente sujeito aos procedimentos cirúrgicos, tornando o processo muito mais ágil, seguro e menos oneroso”, explica.

Para o paciente Marcondes da Silva Rodrigues, o transplante foi como viver novamente. “Agora eu tenho asas para voar. Antes, a hemodiálise era um tipo de prisão e agora quebraram as correntes que me aprisionavam”, disse o funcionário público, que foi operado em julho. A paciente Katiley Morais Neto também está feliz com o novo órgão. Ela perdeu parte das funções renais por conta de uma nefrite e estava há cinco anos na hemodiálise. “Não esperava que seria tão rápido. Praticamente tudo na minha vida vai mudar”, contou a dona de casa.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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