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HGG realiza seis transplantes renais durante feriado de Carnaval

Última atualização 15/02/2024 | 17:33

Durante o feriado de carnaval, a equipe de saúde do Hospital Estadual Alberto Rassi (HGG) devolveu a esperança de vida para seis pacientes que passaram por transplantes renais. Duas das cirurgias foram na modalidade intervivos, quando o doador está vivo e normalmente é um familiar. Os outros quatros procedimentos foram possíveis devido a órgãos captados pela rede de transplantes. O HGG é referência no estado em transplantes renais desde a sua habilitação em 2017. Até o momento, já foram realizados 889 procedimentos na unidade de saúde.

Júlio César Soares Barreto, médico nefrologista e um dos profissionais responsáveis pelos transplantes intervivos do feriado, informou que os pacientes apresentavam quadros de hipertensão arterial e diabetes e essas duas condições são algumas das principais causas dos quadros de insuficiência renal que levam à necessidade de transplante. “A qualidade de vida dos pacientes cai com a perda da capacidade dos rins, principalmente com a hemodiálise”, explicou.

No caso do transplante intervivos, também não há nenhum risco para a saúde para quem doa o órgão. Júlio Cesar Barreto ainda esclarece sobre a seriedade do sistema de transplante brasileiro. “No Brasil, os transplantes são extremamente controlados, um dos programas mais sérios do mundo. Além disso, dialogar com a família e mostrar o desejo em ser um doador de órgãos faz com que essa corrente do bem nunca acabe”, completa.

José Souza Silva era um dos pacientes que aguardava o transplante com ansiedade na expectativa de se livrar da hemodiálise. “Espero ter uma vida mais saudável, e voltar a realizar atividades que ficavam restritas devido ao problema renal”, pontuou. A irmã de José, Cleidiana Souza Silva, doadora do rim, afirmou que o seu desejo era salvar a vida do irmão. “É um ato de amor, meu para ele”, ressaltou.

Depois de espera na fila há um ano e fazer tratamento renal desde 2008, Jair Ferreira de Santos recebeu a notícia de que havia surgido um doador compatível durante o carnaval com alegria. “Fiquei muito feliz. Foi muito bom curtir a folia de um jeito diferente”, finalizou o paciente.

 

 

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