Hidratação da pele é fundamental no período de tempo seco

A pele é uma das partes que mais sofrem neste período de tempo seco. A baixa umidade do ar afeta a hidratação que é naturalmente produzida pelo corpo, e acaba ocasionando em prejuízos. Além da máxima de beber bastante água neste período e melhorar a umidade dos ambientes, a médica dermatologista do Sistema Hapvida, Isabela Corral, explica que o segredo para evitar o ressecamento da pele é a hidratação constante.

“Para hidratar a pele, é preciso utilizar os cremes. Existem os cremes mais fluídos, que são as loções, os cremes mais grossos, que são os baunes e os hidratantes. É preciso saber qual é o tipo de pele, para indicar qual hidratação é a mais indicada. O hidratante não tem posologia definida, podemos usar quantas vezes for necessário, a pessoa vai ter que sentir a pele. Nessa época de tempo seco, talvez seja interessante utilizar um hidrante mais grosso e aplicar mais de uma vez ao dia”, alerta.

Outros cuidados podem auxiliar na saúde da pele como optar por banhos rápidos e mornos, utilização de pouco sabonete e não utilizar buchas. “Tem sabonetes que ressecam menos que são os de glicerina, sabonetes infantis ou as loções de limpeza. E no caso das buchas, utilizar apenas na sola do pé. É importante evitar a bucha nas outras partes do corpo porque se a pele está muito seca, a bucha tira a hidratação natural que ela tem e resseca ainda mais. Outra dica importante é aplicar o hidratante nos primeiros cinco minutos após o término no banho, o que auxilia na melhor absorção”.

Pandemia e cuidados com a pele

A higienização das mãos com álcool 70%, água e sabão é a recomendação de ouro durante a pandemia. Porém, neste período do ano, a tendência é que as mãos fiquem cada vez mais ressecadas. A médica dermatologista do Sistema Hapvida, Isabela Corral, explica que é preciso continuar higienizando as mãos, mas também cuidando da hidratação, para não ocasionarem lesões.

“A hidratação da mão é difícil porque a gente passa o creme, vai ao banheiro meia hora depois e o creme acaba saindo… Então a orientação é passar creme na mão o tempo todo. Hoje nas farmácias tem alguns cremes com função antiviral e antibacteriano que até ajudam a reduzir as transmissões. Na hora da limpeza da casa, é importante utilizar luvas, para proteção das mãos. E claro, hidratar. A hidratação cria uma proteção e protege contra o ressecamento”, esclarece.

Outra dúvida frequente nos consultórios se referem a utilização de máscara. A máscara é o item essencial e indispensável para a prevenção da Covid-19. Porém, o uso constante pode ocasionar lesões na pele, já que ela pode obstruir os poros e causar desidratação no local. Isabela Corral explica que os problemas são mais comuns em pessoas que tem mais sensibilidade na pele. “A umidade do tecido e o calor do dia a dia modificam a barreira da pele, acarretando em lesões. Além da acne, o uso constante da máscara pode acarretar em rosácea, que é aquela aparência mais avermelhada na pele, dermatite de contato, dermatite seborreica, entre outros”, explica.

Uma dica que pode amenizar as lesões na pele é não passar maquiagem antes de usar a máscara, já que esse tipo de produto pode piorar a obstrução dos poros. Além disso, evitar lavar o rosto com água muito quente também pode auxiliar na prevenção às lesões. Também é preciso ficar alerta em relação ao tecido e correta higienização das máscaras. “Prefira os tecidos 100% algodão, a troca deve ocorrer entre duas e quatro horas. Higienize com frequência e enxágue bem para retirar os resíduos do sabão”, finaliza.

 

Nome responsável Técnico Hapvida:
Francisco Floriano Delgado Perdigão
CRM 4953

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Goiás lidera crescimento econômico no Brasil

Desempenho elevado é fruto de política adotada pelo Governo de Goiás, com manutenção do equilíbrio fiscal, atração de empresas, segurança jurídica e capacitação de mão-de-obra

O aquecimento econômico registrado em Goiás alcança índices inéditos. Em 2023, o Produto Interno Bruto (PIB) totalizou R$ 336,7 bilhões, o maior valor da história. O indicador representa crescimento de 4,4%, de acordo com projeção do Instituto Mauro Borges (IMB). A efeito de comparação, o marco é quase 60% superior ao avanço registrado no País no mesmo período. É o segundo ano consecutivo que a ascensão da economia goiana fica acima da média nacional, que registrou crescimento de 2,9%.

Pesquisas indicam que a produção goiana de bens e serviços, base para o cálculo do PIB, teve um incremento de R$ 26,5 bilhões entre 2022 e 2023, com três setores alcançando marcas recordes. Somente a indústria teve aumento de R$ 6 bilhões, o que representa 23,2% do total do crescimento do PIB. O agronegócio participa com 17,1% e, com a maior fatia, o setor de serviços, com 59,7%.

Os dados comprovam que o território goiano é fértil para investidores e também no que diz respeito à qualidade de vida. Isso porque Goiás registrou o menor índice de desemprego, desde o primeiro trimestre de 2015, e a menor taxa de informalidade de toda a série histórica.

Destaque nacional, o desempenho econômico que o Estado tem mostrado é fruto de uma política austera que o Governo de Goiás adotou desde 2019, como a conquista e manutenção do equilíbrio fiscal, a constante política de atração de empresas, a segurança jurídica, além da capacitação frequente de mão-de-obra.

Novas empresas

O aquecimento da economia goiana também pode ser constatado nos números de abertura novas empresas abertas no Estado nos três primeiros meses de 2024. Entre janeiro a março, mais 9.911 novos negócios foram abertos em Goiás.

PIB goiano atinge maior valor da história: R$ 336,7 bilhões

Em comparação com 2022, incremento da produção foi de: R$ 26,5 bilhões

Crescimento do PIB goiano foi quase 60% superior ao nacional:

PIB Goiás: 4,4%*

PIB Brasil: 2,9%

*Dados do IMB a serem confirmados pelo IBGE

Participação por setor:

Serviços: 59,7% 

Indústria: 23%

Agropecuária: 17,1%

Mercado de trabalho conquista recorde de empregos e avanço na renda

Goiás é o estado com menor taxa de desocupação profissional de longo prazo do Brasil, com apenas 5,6% no ano de 2023. O dado consta no Ranking de Competitividade dos Estados, elaborado pelo Centro de Liderança Pública.

De acordo com o levantamento, quando uma pessoa fica muito tempo fora do mercado de trabalho, é possível que desaprenda as tarefas, se desatualize em relação a novas práticas e tenha dificuldade de ser tão produtivo quanto antes. Por isso, quanto menor o índice de desocupação de longo prazo, mais promissor o estado se torna em relação ao capital humano.

No quarto trimestre de 2023, Goiás registrou recorde de pessoas ocupadas, com 3,8 milhões de trabalhadores. Foi o melhor resultado desde 2012, conforme apontam os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No período, o avanço foi de 5,3%, o que equivale a 192 mil novos postos no mercado de trabalho.

Maior renda

Além de garantir que a oferta de emprego seja frequente, a renda média das famílias goianas segue crescendo acima da média nacional. No ano de 2023, alcançou o valor de R$ 2.017, um crescimento de 24,6% quando comparado com o ano anterior. Já o rendimento mensal médio em Goiás atingiu o valor de R$ 3.047, superando pelo quarto trimestre consecutivo a média brasileira, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos