História de superação: Paulo Henrique do Vasco e Seleção Brasileira

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Hoje na Seleção, Paulo Henrique começou em escolinha do Santos e passou pelo Paraná Clube

Lateral tem passagens por Londrina, Operário-PR e Paraná Clube, onde teve virada de chave

Das origens paranaenses para o mundo: a história de Paulo Henrique
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Das origens paranaenses para o mundo: a história de Paulo Henrique

O lateral-direito do Vasco Paulo Henrique tem vivido meses de sonho com a Seleção Brasileira. Depois da primeira convocação, com direito a gol no amistoso contra o Japão, ele está com a amarelinha em Londres para os amistosos contra Senegal e Tunísia, na França, e vive expectativa de ir para a Copa do Mundo 2026. Mas antes de se destacar no futebol, ele começou em um campinho em Curitiba, onde ficava uma escolinha do Santos e teve no Paraná Clube um dos momentos-chave da carreira.

Foi a irmã dele, Clevesmari de Cássia Alves, que levou Paulo Henrique, já com 16 anos, em uma peneira no campo do Capão Raso, sede da escola do Peixe. A procura foi para atender ao pedido do pai de Paulo, que havia falecido e ainda no hospital tinha pedido para ele se tornar um jogador. [https://ge.globo.com/futebol/times/vasco/noticia/2025/08/22/o-ultimo-desejo-do-pai-veja-a-saga-de-paulo-henrique-ate-brilhar-no-vasco-e-entrar-no-radar-da-selecao.ghtml]

Paulo Henrique e colegas na escolinha do Santos — Foto: Arquivo

Depois da escolinha, ele seguiu no futebol paranaense, foi para o Londrina, depois passou pelo Iraty, Operário-PR, mas a grande virada de chave foi no Paraná Clube, durante a disputa da Série B em 2020.

Foi a primeira vez que o lateral-direito disputou uma Série B. Quem lembra dele em campo pelo Tricolor é o técnico Alan Aal, que comandava a equipe naquela época.

— Era uma oportunidade de ouro e ele encarou dessa maneira mesmo. Todo treino era uma final. E era legal, isso era muito positivo para ele. Cada treino era uma decisão para ele, era um prato de comida — conta o técnico ao ge.

O começo no Tricolor foi de adaptação e ele demorou para encaixar na equipe. Mas quando encontrou espaço e oportunidade, aproveitou. Naquela campanha, ele foi titular em grande parte da Série B, marcou um gol e deu três assistência em 32 jogos.

— Ele deu azar em alguns momentos. Não estreia no Paranaense, porque ele machuca no último treino. E não estreia na Série B contra o Confiança porque positiva para a Covid-19. Mas depois que ele entra, não sai mais, né? E isso sempre foi muito regular — lembra o treinador.

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