A história por trás da trajetória de Andresa Prado

Contando histórias de mulheres inspiradoras. Para se inspirar e compartilhar!

O grupo Wiitch Plant nasceu da união de empreendedoras visionárias do litoral
norte de São Paulo, que, por meio de eventos fechados, têm criado uma rede
poderosa de apoio e inovação entre empresárias locais. Com foco em projetos
ecológicos e beneficentes, essas mulheres estão transformando o conceito de
empreendedorismo, unindo força e propósito para criar um impacto positivo na
comunidade e no meio ambiente.

A seguir, vamos conhecer a trajetória de Andresa Prado.

“Minha jornada empreendedora começou há 20 anos, quando eu tinha apenas 21 anos,
muitos sonhos e um bebê de um ano nos braços. Foi nesse momento desafiador e
mágico da maternidade que fiz minha primeira viagem ao Brás, em São Paulo, para
comprar roupas e montar minha própria loja. O primeiro a acreditar em mim foi
meu irmão, André Luiz. Com o dinheiro de uma rescisão que havia recebido, ele
decidiu investir no meu sonho sem hesitar. Esse gesto de confiança foi o
primeiro passo de uma caminhada que transformaria a minha vida”, introduziu.

“Durante 15 anos, conduzi uma boutique de roupas femininas, vivendo momentos
inesquecíveis como empresária. Mas a vida nem sempre é linear: após um divórcio
difícil, precisei fechar as portas da loja. Foi como perder o chão. De repente,
eu estava sozinha, com um filho adolescente para criar e sem saber por onde
recomeçar. O recomeço nasceu dentro da minha própria casa. Passei a vender o que
podia — roupas, lingeries, pijamas — qualquer coisa que me permitisse seguir em
frente. Pouco antes da pandemia, engravidei da minha filha mais nova. Mais uma
vez, a insegurança e a incerteza bateram à porta. Mas Deus colocou pessoas
especiais no meu caminho. Meu marido, meu maior parceiro, sempre acreditou no
meu potencial. Foi ele quem me incentivou a voltar a empreender, mesmo quando eu
duvidava de mim. Amor, obrigada por ser meu porto seguro todos os dias. Te
amo!”, acrescentou.

“Outra pessoa essencial nesse recomeço foi minha amiga de infância, Regiane. Com
um gesto generoso, ela me emprestou um cartão de crédito e disse: “Investe em
algo, começa de novo.” Como não podia viajar para São Paulo, fiz um pequeno
pedido de semijoias e comecei a vender para amigas e familiares. Com o apoio de
mulheres incríveis — amigas empresárias que abriram espaço em seus comércios
para eu expor minhas peças — fui recuperando a confiança. Muitas vezes, bati de
porta em porta com minha filha no colo ou no carrinho, apresentando minhas
semijoias com brilho nos olhos e fé no coração. As vendas foram crescendo, e
logo passei a atender todo o Litoral Norte de São Paulo, sempre com minha bebê
ao meu lado. Foi então que percebi que não daria mais conta sozinha. Nasceu,
assim, a ideia de formar uma rede de revendedoras: mulheres que, assim como eu,
buscavam uma nova chance, uma renda extra, um recomeço”, detalhou.

Sobre o momento atual, ela destaca:

“Hoje, somos 15 revendedoras AP espalhadas pelo Litoral Norte de SP, atendendo
clientes em todo o Brasil e até no exterior. Este ano, recebi com muita honra o
prêmio de “Melhor do Ano” na minha cidade, na categoria semijoias. Esse
reconhecimento não é apenas meu, mas de todas as mulheres que caminham comigo.
Minha missão é clara: crescer cada vez mais e abrir portas para que outras
mulheres também cresçam. Quero que cada uma descubra que é possível transformar
dor em força, recomeço em oportunidade e sonho em realidade. Sou uma mulher
cheia de sonhos, mas também sou uma mulher realizada. Porque sei de onde vim,
valorizo quem caminhou comigo… e sei exatamente onde quero chegar”, concluiu.