Histórico de Polêmicas da Atriz Cássia Kis: Relembre as Controvérsias da Artista ao Longo dos Anos

Relembre as polêmicas nas quais a atriz Cássia Kis se envolveu

A atriz Cássia Kis se envolveu em nova polêmica na quinta-feira (4/1) após ver
mulheres de biquíni em supermercado

A atriz Cássia Kis, 66 anos, se envolveu em várias polêmicas ao longo dos anos.
Entre discussões sobre política, sobre o retorno da ditadura militar, os embates em estabelecimentos comerciais e o estremecimento de relações com colegas de profissão, a atriz se envolveu em nova confusão na quinta-feira (3/1) após ver mulheres de biquíni em supermercado.

Uma das mulheres envolvidas na briga, uma jovem de 24 anos, revelou que estava acompanhada de várias pessoas após sair da praia e foram até o mercado para fazer algumas compras. As jovens usavam biquíni na ocasião e foram abordadas pela atriz. “Olha, não pode andar assim no supermercado, isso é uma falta de respeito”, disse Cássia. O vídeo do momento viralizou nas redes sociais.

RELEMBRE OUTRAS POLÊMICAS DE CÁSSIA KIS

HOMOFOBIA

Em outubro de 2022 o nome de Cássia Kis foi muito comentado após falas homofóbicas da veterana, durante uma live com Leda Nagle. A atriz afirmou ser católica, disse que estão “destruindo a família” e criticou relações homoafetivas, além de dizer que a pandemia foi “maravilhosa” para ela.

Na ocasião, ela chegou a dizer que as “famílias tradicionais” estão ameaçadas pela “ideologia de gênero” e que algumas escolas possuem um “beijódromo” para as crianças se relacionarem. Porém, não apresentou nenhuma prova de que o local de fato exista.

A polêmica causou um afastamento entre Cássia e Lúcia Veríssimo, que chegou a compartilhar uma foto em que aparece dando um beijo na boca de Cássia e afirmou que a postagem era em homenagem à atriz. “Que sigamos sem hipocrisia e falso moralismo. Sim, foi de verdade esse beijo. Sim, é a Cássia Kis quem está me beijando”, escreveu na legenda.

Em outubro de 2024, a atriz virou ré após a Justiça aceitar denúncia contra ela por homofobia na live com Leda.

A atriz também teria sido expulsa do condomínio onde morava no interior de São Paulo pelo mesmo motivo, homofobia. Em novembro de 2022, o site Notícias da TV revelou que houve uma votação e a decisão foi tomada pela maioria após declarações homofóbicas da veterana.

FALAS CONTRA O ABORTO

A revista Veja recuperou uma entrevista com Kis, feita em agosto de 1997. Defensora da “família tradicional brasileira”, Cássia foi uma das 80 mulheres que assumiu à revista, em 1997, ter feito um aborto — tema tabu na época da publicação.

Na época, com 39 anos, Cássia afirmou que fez um aborto antes da publicação da matéria. Mesmo assim, apontou que “o aborto, em qualquer circunstância, é um crime”.

Desde então, a atriz se diz arrependida do aborto e se tornou contra a interrupção da gravidez. Na entrevista com Leda Nagle, inclusive, Cássia citou o tema: “Para esses jovens, fazer um aborto, tomar uma pílula do dia seguinte, um anticoncepcional, é muito fácil, porque eles não têm a referência do bebê. Isso é grave”.

ASSÉDIO MORAL NOS BASTIDORES DE NOVELA

Os comportamentos de Cassia Kis nos bastidores de Travessia, em novembro de 2022, incomodaram funcionários da TV Globo a ponto de render denúncias contra ela. Um grupo de ao menos 15 pessoas entre atores, diretores, produtores e roteiristas, registrou queixas contra a atriz por homofobia e falas polêmicas e inadequadas

Entre os relatos sobre o comportamento dela reunidos em um grupo de WhatsApp, estão situações em que ela teria cometido homofobia e assédio moral. Em um dos casos, ela teria pedido a uma camareira que orasse para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não vencer as eleições de 2022. Além disso, teria se mostrado “apavorada” com a ideia de que o país possa se tornar comunista.

POLÊMICA SOBRE POLÍTICA

Apoiadora de Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2022 e defensora da “família tradicional brasileira”, Cássia Kis também se envolveu em polêmicas políticas. Na época, ela foi flagrada em manifestações a favor do ex-presidente no Rio de Janeiro e pediu a intervenção do Militar.

FIQUE POR DENTRO!

Para ficar por dentro de tudo sobre o universo dos famosos e do entretenimento, siga o perfil DE no Instagram.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Vereador do PL foragido toma posse “escondido” em Câmara de Ceres

Foragido da Justiça por tráfico, vereador do PL toma posse “escondido”

Ministério Público de Goiás (MPGO) recomendou à Presidência da Câmara Municipal
de Ceres que promova a anulação do ato

O vereador Osvaldo José Seabra Júnior (foto em destaque), conhecido como Osvaldo
Cabal (PL), tomou posse na Câmara Municipal de Ceres, na última sexta-feira
(1/1), apesar de estar foragido da Justiça e investigado em uma operação contra
tráfico de drogas. O Ministério Público de DE (MPGO) recomendou à Presidência
da Câmara Municipal de Ceres que promova a anulação do ato administrativo que
conferiu posse ao investigado.

Osvaldo Cabal, empresário de 39 anos, foi eleito vereador com 427 votos nas
eleições de outubro de 2024. Porém, desde o final de novembro, ele é alvo de um
mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça, devido à sua ligação com a
Operação Ephedra, uma investigação deflagrada pelo MPGO e pela Polícia
Rodoviária Federal (PRF) contra um esquema criminoso de tráfico de drogas
sintéticas, incluindo os comprimidos de anfetamina conhecidos como “rebites”.

Apesar de ser foragido, Cabal foi diplomado pela Justiça Eleitoral. A sua
posse foi realizada de forma peculiar. Ao invés de ser empossado durante a
cerimônia solene realizada no Centro Cultural de Ceres, junto aos demais
eleitos, Osvaldo Seabra tomou posse de forma isolada e secreta, por volta das
15h58 daquele dia, na sala da Secretaria da Câmara, sem a devida publicidade
do ato e em desacordo com o Regimento Interno da Casa.

O MPGO, através do promotor de Justiça Pedro Furtado Schmitt Correa, se
manifestou e recomendou a anulação do ato, alegando que a posse não obedeceu aos
trâmites formais exigidos pela legislação e pelo Regimento da Câmara Municipal.
A principal acusação é a ausência de assinatura de Osvaldo no livro de posse e o
descumprimento do rito, que inclui a obrigatoriedade de uma cerimônia pública
com o compromisso formal do vereador, seguido de um pronunciamento do presidente
da Câmara.

Além disso, o promotor também destacou a falta de publicidade da posse, já que o
ato foi realizado de maneira reservada, o que configuraria uma violação dos
princípios da transparência e da legalidade.

Durante uma diligência realizada em 7 de janeiro, o promotor constatou a falta
de registro formal da posse e obteve imagens das câmeras de segurança da Câmara
que mostram a forma irregular do ato. Essas descobertas reforçam a suspeita de
que a posse de Osvaldo foi feita de maneira “escondida”, sem qualquer cerimônia
pública que desse visibilidade ao fato.

Operação Ephedra

A ação conjunta entre o MPGO e a PRF desarticulou uma organização criminosa
especializada na produção e distribuição de “rebites”. A operação resultou em 24
mandados de prisão preventiva, 60 de busca e apreensão, e o sequestro de bens
que somam R$ 320 milhões. As investigações indicam que o grupo tinha
ramificações em Goiás, Tocantins, Bahia e São Paulo e movimentava uma quantidade
considerável de dinheiro com o tráfico de drogas.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp