HMAP realiza mutirão para aferição de pressão arterial neste sábado, 29

partir das 7h, as portas do HMAP estarão abertas para aferição de pressão de pessoas que há muito tempo não têm esse cuidado

Nesta quarta-feira, 26 de abril, comemora-se o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, doença crônica caracterizada pelos níveis elevados de pressão sanguínea nas artérias. A pressão alta obriga o coração a fazer um esforço maior do que o normal para distribuir o sangue corretamente no corpo. É uma condição silenciosa que acomete mais de 30% dos adultos brasileiros e o principal fator de risco para as doenças cardiovasculares. E, vale enfatizar, são essas doenças a principal causa de mortes no país.

Ativo no combate à hipertensão arterial pressão alta, o Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia (HMAP) realiza neste sábado, 29 de abril, um mutirão para aferir a pressão das pessoas. A partir das 7h, as portas do HMAP estarão abertas para aferição de pressão de pessoas que há muito tempo não têm esse cuidado. Ao todo, serão distribuídas 150 senhas por ordem de chegada e aqueles pacientes que apresentarem pressão acima de 140×90 serão atendidos por um cardiologista e receberão as orientações necessárias para o tratamento.

“Sendo uma doença silenciosa, muitas das pessoas desconhecem seu diagnóstico, o que faz com que percam a oportunidade de se tratar adequadamente e evitar complicações como infarto, acidente vascular cerebral (AVC) e insuficiência renal. Esses são os diagnósticos com que lidamos todos os dias no HMAP”, afirma o cardiologista Mayler Olombrada, coordenador da Clínica Médica da unidade.

A importância da campanha Abril Laranja é a conscientização da população. “Queremos avançar na prevenção e tratamento precoce, evitando mortes e preservando a qualidade de vida”, diz o médico do HMAP.

Além da ação deste sábado, o hospital realizou durante a semana, ações para sensibilizar colaboradores e pacientes com palestras. Na segunda-feira,24, a conversa foi com a nutricionista Daniela de Souza, que tratou de Alimentação na Prevenção e Tratamento da Hipertensão Arterial. Terça-feira,25, o educador físico Agostinho Júnior explicou os Benefícios da Atividade Física em Hipertensos. Nesta quarta-feira,26, 9h30, será a vez do cardiologista Israel Maynarde tratar de Hipertensão Arterial: da prevenção ao tratamento.

Atenção o ano todo

De acordo com o cardiologista Humberto Graner, coordenador do Pronto Atendimento do Hospital Israelita Albert Einstein de Goiânia e presidente da Sociedade Goiana de Cardiologia, é preciso prevenir e tratar efetivamente a hipertensão arterial o ano todo e não pensar no cuidado somente em 26 de abril. Assim, é importante marcar o cardiologista para uma avaliação clínica e investir em bem-estar.

Graner recomenda a prática de atividades físicas, dormir bem, controlar o peso, manter uma dieta adequada, evitar sal, gordura, alimentos processados ou com carboidratos complexos. “Essas são apenas algumas das medidas que podemos adotar para prevenir a hipertensão arterial”, afirma o cardiologista.

Monitoramento em casa

E atenção: o paciente pode até ter um aparelho para aferir e monitorar a pressão arterial em casa, mas os dados precisam ser avaliados em um contexto maior pelo cardiologista que vai considerar também outros fatores de risco cardiovasculares, que possam predispor a pessoa à doença. “Independentemente das aferições que você faça da pressão, mesmo se ela estiver normal, procure um cardiologista para exames de prevenção todos os anos”, finaliza Graner.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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