Holanda fecha fronteiras com a União Europeia a partir de dezembro para controlar imigração

A Holanda anunciou na segunda-feira, 11, que fechará sua fronteira terrestre com a União Europeia a partir de 9 de dezembro, por um período de seis meses, como parte de um esforço para controlar o fluxo migratório no país. A medida foi confirmada pela ministra da Migração, Marjolein Faber.

A Holanda, que compartilha fronteiras com a Bélgica e a Alemanha — ambos membros do Espaço Schengen, a área de livre circulação de pessoas e mercadorias da União Europeia — poderá, em situações excepcionais, fechar suas fronteiras. Durante o período de fechamento, os cidadãos provenientes de outros países da UE precisarão passar por controles de fronteira ao tentar entrar na Holanda. A ministra também informou que passageiros de alguns voos vindos de países da União Europeia serão submetidos ao controle de passaportes, embora ainda não tenham sido especificados quais.

Essa ação faz parte de um pacote mais amplo aprovado pelo governo do primeiro-ministro Dick Schoof, em outubro deste ano, com o objetivo de reduzir a imigração. O pacote também inclui a proibição da entrada de acompanhantes de solicitantes de asilo e a polêmica medida que declara certas regiões da Síria, atualmente em guerra, como seguras, permitindo que agentes de imigração neguem visto de refugiado a cidadãos sírios. A Holanda, que é signatária do Estatuto dos Refugiados da ONU, tem a obrigação de conceder asilo a pessoas de países em guerra.

As novas políticas foram impulsionadas pela ala extrema direita da coalizão governamental, liderada por Geert Wilders, que tem uma postura fortemente anti-imigração e se opõe a um acordo da União Europeia para estabelecer uma política de asilo comum para os refugiados. O fechamento das fronteiras da Holanda segue uma tendência de políticas anti-imigração adotadas por outros países europeus, como França e Alemanha, que também impuseram controles em suas fronteiras com a União Europeia.

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Papa Francisco celebra missa de natal e inicia Jubileu de 2025

No dia 24 de dezembro, o Papa Francisco presidiu a tradicional Missa do Galo na Basílica de São Pedro, no Vaticano, marcando o início do Jubileu de 2025. Esta celebração foi especialmente significativa, pois o pontífice também abriu a Porta Santa, um gesto que ocorre apenas em anos jubilares.

A Missa do Galo, celebrada na véspera de Natal, é um dos momentos mais sagrados do calendário católico. Nesta ocasião, o Papa Francisco refletiu sobre a esperança trazida pelo nascimento de Jesus Cristo. “Jesus é a nossa esperança”, destacou o Papa, enfatizando a importância de manter a porta do coração aberta para a grande esperança que é o menino Jesus.

A abertura da Porta Santa é um rito solene que inclui a proclamação de uma leitura do Evangelho de São João, especificamente o versículo “Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, será salvo” (João 10:9). Este gesto simbólico convida os fiéis a atravessar a Porta Santa com fé, buscando a indulgência plenária, um perdão por seus pecados.

História do Jubileu

O Jubileu, que começou no ano de 1300 a pedido do Papa Bonifácio VIII, é um período especial de reflexão e penitência para a Igreja Católica. O Jubileu de 2025 será marcado por várias celebrações, incluindo a abertura de portas santas em outras basílicas do Vaticano, como a Basílica de São João de Latrão no dia 29 de dezembro e a Basílica de Santa Maria Maior no dia 1º de janeiro.

As portas santas serão fechadas no dia 28 de dezembro de 2025, encerrando o Jubileu. Este período é uma oportunidade única para os fiéis se aproximarem da Igreja e buscar a graça divina.

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