Homem acorda de coma pouco antes de aparelhos serem desligados

Um homem acordou pouco antes de aparelhos serem desligados, após passar um ano em coma e ter morte cerebral afirmada. No mês de abril do ano passado, James Howard-Jones, de 28anos, foi atingindo por um soco em uma rua na cidade de Cheltenham, na Inglaterra. A consequência lhe causou graves lesões cerebrais, que exigirão cuidados ao longo do tempo.

O autor do soco, Ben Davies, de 24 anos de idade, foi preso durante dois anos e quatro meses, após confessar em audiência, ter realizado graves lesões corporais contra o jovem, mas sem intenção. No dia do ocorrido, Howard-Jones está com amigos em um bar, assistindo a uma luta de boxe. Quando o grupo deixou o local, ele se depararam com Davies, que estava acompanhado com amigos. Em curto intervalo de tempo, houve uma briga entre eles, que foi apartada pelos seguranças.

Cinco minutos depois, os dois se encontraram novamente, em uma rua próxima ao bar. Uma discussão aconteceu e, desta vez , Davies de um soco em James, deixando a vítima inconsciente.

Logo após a confusão, ele foi encaminhado ao hospital, onde ficou inconsistente durante um ano, no qual precisou passar por várias cirurgias de emergência. Sem reação, os médicos afirmaram a morte cerebral de James. Pouco antes de ter os aparelhos desligados, ele acordou. O jovem entendeu o que havia ocorrido, mas, de acordo com os médicos, ele está passando por uma “depressão severa”.

No começo, o jovem só conseguia fazer contato visual, sem se falar ou se mexer. Aos poucos, o estado foi melhorando, e ele foi transferido para um centro de reabilitação. Porém, precisou retornar ao hospital diversas vezes por causa de várias convulsões.

Atualmente, ele precisa de ajuda para sair da cama e para ir ao banheiro. Além de precisar usar uma cadeira de rodas.

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Jovem é baleada por PRF na BR-040, no RJ, na véspera de Natal

Na véspera de Natal, Juliana Leite Rangel, uma jovem de 26 anos, foi baleada na cabeça durante uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-040, em Caxias, na Baixada Fluminense. O incidente ocorreu quando ela se dirigia à casa de parentes em Itaipu, Niterói.

Segundo relatos de seu pai, que também estava no veículo, ele sinalizou para encostar, mas os agentes da PRF iniciaram os disparos e balearam Juliana na nuca.

“Falei para a minha filha: ‘Abaixa, abaixa’. Eu abaixei, meu filho deitou no fundo do carro, mas infelizmente o tiro pegou na minha filha. Eles já desceram do carro perguntando: ‘Porque você atirou no meu carro?’. Só que nem arma eu tenho, como é que eu atirei em você?”, disse Alexandre.

A vítima foi levada imediatamente ao Hospital Adão Pereira Nunes, sendo submetida a uma cirurgia. Segundo a Prefeitura de Duque de Caxias, seu estado de saúde é considerado gravíssimo. Além dela, o pai também foi baleado na mão esquerda, mas não teve fraturas e recebeu alta na mesma noite do crime.

Deyse Rangel, mãe da vítima, também estava no carro no momento do incidente junto com o outro filho. “A gente viu a polícia e até falou assim: ‘Vamos dar passagem para a polícia. A gente deu e eles não passaram. Pelo contrário, começaram a mandar tiro em cima da gente. Foi muito tiro, foi muito tiro”, afirmou Deyse.

A PRF não se pronunciou sobre o caso.

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