Homem acusado de assassinar jovem durante festa em praia de SP se torna réu

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Justiça torna réu homem acusado de assassinar jovem durante festa de réveillon
em praia do litoral de SP

Homem de 32 anos é morador de Jacareí e está preso desde o dia 1º de outubro. Um
outro suspeito que estava preso desde agosto teve a prisão revogada pois,
segundo a justiça, não há evidências de que ele tenha participado do
assassinato.

Delegacia da Polícia Civil de Caraguatatuba — Foto: Guilherme Ferraz/TV
Vanguarda

A Justiça tornou réu por homicídio e tentativa de homicídio um homem de 32 anos,
morador de Jacareí, que é acusado de assassinar um jovem durante uma festa de réveillon no Litoral Norte de São Paulo no início deste ano. A decisão é desta segunda-feira (13).

De acordo com a Polícia Civil, o crime aconteceu na madrugada do dia 1º de
janeiro de 2025, em Caraguatatuba. A vítima é Rhian Heitor Siqueira Gonçalves, de 19 anos, que morreu após ser golpeado com
um objeto cortante durante uma briga generalizada – leia mais abaixo.

Na decisão desta segunda-feira (13), o juiz Júlio da Silva Branchini acatou a
denúncia do Ministério Público de São Paulo e determinou que Patrick Ramon
Santos Oliveira tenha a prisão temporária convertida em preventiva e responda na
justiça por homicídio e tentativa de homicídio, ambos por motivo fútil e com
recursos que dificultaram a defesa das vítimas.

De acordo com a denúncia do Ministério Público de São Paulo, Patrick matou o
jovem Rhian com um canivete e desferiu golpes com o objeto contra um outro
rapaz, que tentou apartar a confusão.

Na decisão, o juiz Branchini destacou que o caso se trata de um crime hediondo e
que é necessário que o réu permaneça preso ao longo da investigação e do
processo.

Desde setembro a polícia fazia buscas por Patrick, para cumprir a ordem judicial
de prisão temporária. No dia 1º de outubro, o acusado se entregou na delegacia e
foi preso.

Segundo a Polícia Civil, em depoimento Patrick negou participação no crime, mas
o delegado aponta que houve contradições entre o que o suspeito narrou e o que
outras evidências da polícia mostram.

Ainda na decisão, o juiz acatou um outro pedido do Ministério Público de SP e
revogou a prisão de Leandro Saldanha Santos, de 22 anos, que havia sido preso em
agosto deste ano por suspeita de participação no crime.

O MP-SP havia pedido o arquivamento da denúncia contra Leandro, por não haver
provas de que ele tenha participado do assassinato.

Ao DE, a defesa de Leandro celebrou a revogação da prisão. Em nota, o advogado
que representa o rapaz afirmou que “o Ministério Público manifestou-se pelo
arquivamento dos autos em relação a Leandro, reconhecendo a inexistência de
elementos que indiquem a sua participação nos crimes investigados”.

“Conforme consignado pelo digno representante do Ministério Público, não há
provas de que Leandro tenha desferido golpes nas vítimas ou concorrido, de
qualquer forma, para os delitos praticados pelo denunciado, motivo pelo qual não
subsiste justa causa para qualquer imputação penal”, disse o advogado.

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